Hoje eu estava lendo
uma reportagem sobre as 150 coisas que preocupam as mentes mais inteligentes do
mundo. É uma lista interessante. Uma boa parte respondeu a mesma coisa (que nos
preocupamos demais). Mas uma grande maioria demonstrou alguma preocupação sobre
a diminuição do papel da ciência na sociedade. Como vivemos em uma sociedade
que pensa que a única forma de se conhecer a verdade é através da ciência e que
boa parte dos entrevistados é cientista, faz sentido que se preocupem com o
próprio quintal. Apenas um respondeu que se preocupa com a morte.
Ainda assim, nenhuma
das mentes mais brilhantes do planeta expressou aquilo que deveria ser a
preocupação de alguém realmente inteligente:
Pois, que adianta ao
homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Marcos 8.36
Todos os dias mais de
150 mil pessoas morrem. Para onde elas vão? Qual é o destino eterno delas?
Por mais simples que
seja essa pergunta, muitas pessoas se negam a fazê-la. Por mais inteligente que
um homem seja, se ele acha que Deus não existe, que não terá que prestar contas
de seus atos ao Criador de todo o universo, ele é um tolo. É assim que a Bíblia
caracteriza quem nega a existência de Deus (Salmo 53.1).
Algum tempo atrás eu
li um livro chamado The Making of an Atheist e a principal premissa do livro é
que o ateísmo, a negação da existência de Deus, se deve muito mais a uma
questão de vontade do que de racionalidade. As objeções do ateu à existência de
Deus são anteriores ao exame das evidências. Ela é volitiva. Muitas vezes por
amor ao pecado, por amor a continuar satisfazendo os desejos de nossa carne.
Uma pessoa inteligente consegue ligar os pontos. Se existe um Deus criador de
todas as coisas, que ordena o universo, que é a fonte para a existência da
moralidade, então eu tenho que me submeter a Ele, pois sei que terei que
prestar contas de todas as coisas.
Como esse pensamento é
forte demais, muitos preferem seguir o caminho da irracionalidade, negando os
mais básicos princípios do raciocínio (por exemplo, que tudo veio do nada) até
que tenham suprimido a verdade em injustiça (Rom 1.18). Depois de um tempo, nem
eles percebem que estão nesse caminho. E toda sua argumentação é apenas para
continuar justificando seu pensamento.
Portanto, nem juntando
as 150 mais brilhantes mentes do planeta foi possível ao homem fazer a pergunta
certa. É o preço de vivermos em um mundo decaído.
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