Tuesday, December 31, 2013


Feliz 2014! Que Deus possa te abençoar muito nesse novo ano.

Muita gente deve estar fazendo planos para o próximo ano. Quais são seus planos?
Eu gostaria de sugerir algo que parece que todo cristão já fez, mas na verdade, poucos realmente fizeram: ler toda a Bíblia em 2014.
A maior parte dos cristãos nunca leu a Bíblia inteira. E isso tem sido fonte de todo tipo de problemas, tanto internos quantos externos (se todo cristão conhecesse bem a Bíblia 90% das acusações dos ateus perderiam seu poder retórico).
Portanto, quero deixar aqui duas sugestões de leitura da Bíblia. A primeira, para aqueles que querem ler toda a Bíblia ao longo de 2014. A Sociedade Bíblia do Brasil possui um bom plano de leitura ao longo do ano. Você pode baixar o programa em Excel ou PDF aqui.
Agora, se você quiser um plano de leitura mais pesado, que irá te ajudar a ter um entendimento mais amplo da Bíblia e praticamente te levará a decorar partes inteiras da Bíblia, tente o Programa Grant Horner.
Eu já escrevi algumas vezes sobre esse plano aqui em nosso blog e continuo recomendando como o melhor plano de leitura. Resumidamente, você irá ler dez capítulos da Bíblia por dia, um da cada lista. Isso mesmo, dez capítulos! E dez listas. Parece muito, mas depois que você pega o jeito, consegue fazer isso entre 30 minutos e uma hora.
Conforme o programa se desenvolve, você começa a perceber um processo fantástico da Bíblia interpretando a si mesmo.
Então, para aqueles bravos que desejam ir além da média e mediana do meio evangélico, tenha como seu principal objetivo para esse ano ler toda a Bíblia. Escolha o seu plano de leitura e mantenha-se fiel à ele até o dia 31 de dezembro de 2014. Depois volte aqui e conte como foi essa experiência.

Posted on Tuesday, December 31, 2013 by Maurilo e Vivian

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Sunday, November 17, 2013



Veja abaixo o vídeo Evolução vs Deus, que traduzimos com autorização da Living Waters.
As legendas para o vídeo estão dentro do canal oficial deles no YouTube. Se a legenda não ativar automaticamente, é só escolher no ícone legenda (uma caixinha de texto ao lado de um reloginho).
Assisitimos hoje novamente o vídeo e vimos alguns pequenos erros. Estamos enviando para o webmaster a correção então acredito que em breve teremos uma versão melhor da tradução.

Estamos trabalhando para formar uma parceria com a Living Waters, que é o ministério que nós nos espelhamos, com o intuito de trazer para o português o vasto material de evangelismo que eles possuem.

Enquanto isso, espero que esse vídeo seja benção na sua vida e te anime a divulgar o evangelho de Jesus Cristo.

Posted on Sunday, November 17, 2013 by Maurilo e Vivian

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Sunday, September 29, 2013


Olá pessoal.

Faz tempo que não temos nenhuma publicação por aqui, não é?
Mas não desistimos do blog não, apenas passamos por um período muito corrido (que ainda continua) e que tem deixado bem pouco tempo para escrever aqui. Como a gente não gosta de colocar qualquer coisa, não publicamos nada nos últimos meses. Mas eu espero que em breve a coisa toda se regule.
Enfim, duas novidades:

  • Hoje fomos oficialmente aceitos por aclamação como membros da Igreja Batista Redenção. Estamos frequentando essa igreja desde 2010 e foi uma alegria formalizarmos algo que já acontecia na realidade. Os irmãos nos receberam de braços abertos e estamos trabalhando ali com evangelismo e arte. Aliás, a igreja fez uma compra de várias bíblia Evangelismo em Ação para o grupo que estamos trabalhando!
  • Hoje também enviamos a tradução do vídeo Evolution Vs, God para o português. Já existe uma tradução feita pelo pessoal da Gospel Prime, mas a LivingWaters nos autorizou a fazer essa tradução para que eles pudessem colocar diretamente no canal deles do YouTube como legenda. Esse é o início de uma parceria que esperamos ser longa.


É isso irmãos. Estamos meio sumidos do blog, mas ainda ativos. E espero em breve voltar com novidades!

Em Cristo.

Maurilo e Vivian (e Docinho e Gracie).

Posted on Sunday, September 29, 2013 by Maurilo e Vivian

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Monday, June 17, 2013


Eu vou mudar o nome do blog para Apologética Facebookiana, ou algo assim. Agora eu nem preciso sair de casa para achar inspiração para os textos. Mas como eu realmente saio de casa, acabo não tendo tempo para escrever. Mas resolvi fazer um update no meu texto sobe numerologia bíblica, porque mais uma vez eu vi alguém no Facebook usando a numerologia bíblica para avançar seu ponto de vista. E mais uma vez foi um pastor que fez isso (essa prática é moda entre os pastores), com a seguinte afirmação:
"Aprendam a fazer o bem. Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva." [Isaías 1:17]Justiça é um tema central, mencionada mais de 200 vezes nas Escrituras.Não é secundário, é central! E pq anda tão esquecido?
Por justiça, o nosso amigo quer dizer justiça social e com justiça social ele quer dizer tirar de uns para dar para os outros. Esse conceito de justiça é estranho às Escrituras. Para a Bíblia, justiça é corrigir um mal feito a alguém. Se eu roubar você, eu devo sofrer pelas mãos da justiça. Como muitas vezes o rico consegue que a justiça seja feita e o pobre e a viúva não, a Bíblia nos instiga a lutar pelos direitos dos mais fracos, mas esse direito não tem nada a ver com deixar de ser pobre, a não ser que tenha existido roubo. Esse foi um pequeno adendo, porque o alvo não é esse, mas acho importante ressaltar que o conceito bíblico de justiça é diferente do que o povo anda pregando por ai. Eu não me lembro se já escrevi sobre isso. Se não escrevi, vou explicar melhor em um texto à parte.
Mas vamos supor, apenas para manter o argumento vivo, que a noção de justiça bíblica é a de justiça social. Ele diz que o tema é central, que é mencionada mais de 200 vezes nas Escrituras. Ora, isso é um número interessante, não é? Se, a quantidade de vezes que um tema é mencionado nas Escrituras define a sua importância, então, podemos acreditar que essa noção de justiça é importantíssima, certo? Talvez.
Primeiro já escrevi que esse método para se definir importância para um tema é furado. Deus é mencionado na Bíblia 4,3 mil vezes. Jesus é mencionado 900 vezes. Então, o que é mais central na Bíblia? Justiça ou Deus? Justiça ou Jesus?
Vamos calcular a real importância do termo justiça como disso o pastor. A Bíblia possui cerca de 31.200 versículos. Destes, 200 mencionam justiça (na verdade, a palavra justiça aparece 548 na Bíblia em português, mas a maioria referente à justiça divina, o que não avança a afirmação do pastor). Fazendo uma rápida análise, podemos dividir 200 por 31.200 e teremos 0,64%. Ou seja, de tudo o que é abordado nas Escrituras, essa justiça aparece 0,64% das vezes. Se isso é central, eu não sei o que mais é secundário.
No final das contas, esse grupo de pastores que vem avançado a numerologia bíblica (justiceiros sociais, universalistas, etc) precisaram arrumar uma forma de tentar justificar sua péssima hermenêutica. Já que uma leitura completa das Escrituras dentro do seu conceito nos mostra que o tema central da Bíblia é Cristo e seu plano de salvação para a humanidade da ira vindoura para a Glória de Deus (ufa), só resta catar versículos soltos, fazer uma rápida contabilidade e torcer para que os mais incautos caiam na conversa. Uma pena que o argumento não se sustenta nem mesmo dentro das suas premissas.
Prometo não escrever mais sobre isso. Mesmo que eu veja na Facebook de novo (e sei que verei) Já esgotei o tópico.

O Facebook ainda vai render outros textos. E a vida real também.

Posted on Monday, June 17, 2013 by Maurilo e Vivian

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Sunday, June 16, 2013


Essa sempre foi uma questão fácil pra mim: o cristão deve acreditar na astrologia? Não. Ponto final. Próxima pergunta? Eu já havia aprendido com as testemunhas de Jeová que a astrologia é um sistema de adivinhação e como tal havia sido proibido por Deus (Deuteronômio 18:10-14) e quando me tornei cristão, fiz certa checagem das minhas crenças antigas de TJ e essa sobre a proibição referente aos métodos de adivinhação se manteve (a grande maioria foi embora).
Mas depois que o Facebook entrou na minha vida, eu tenho observado uma coisa interessante. Tenho visto alguns amigos que se reconhecem como cristãos postando frases e imagens positivas em relação à astrologia. E não são poucos. Será que estou tão por fora do que acredita o meio evangélico? Tudo bem, a igreja que eu faço parte está bem fora da curva evangélica atual (e bem próxima da curva protestante histórica), mas será que a igreja evangélica mudou tanto nos últimos 10 anos que adicionou a astrologia ao leque de crenças?
Eu não vou falar sobre o que é a astrologia aqui. Caso queira entender melhor as suas premissas, você pode ler este artigo na Wikipédia. E lembre-se, se está na Wikipédia, só pode ser verdade, né? ;^)
Eu tenho basicamente duas objeções à astrologia. A primeira bíblica e a segunda, científica. A objeção bíblica se baseia nos seguintes textos:
E para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o Senhor, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu.
Deuteronômio 4:19
Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus. As nações que vocês vão expulsar dão ouvidos aos que praticam magia e adivinhação. Mas, a vocês, o Senhor, o seu Deus, não permitiu tais práticas.
Deuteronômio 18:10-14
Todos os conselhos que você recebeu só a extenuaram! Deixe seus astrólogos se apresentarem, aqueles fitadores de estrelas que fazem predições de mês a mês, que eles a salvem daquilo que está vindo sobre você; sem dúvida eles são como restolho, o fogo os consumirá. Eles não podem nem mesmo salvar-se do poder das chamas. Aqui não existem brasas para aquecer ninguém; não há fogueira para sentar-se ao lado.
Isaías 47:13-14
E outros textos. A Bíblia proíbe métodos para conhecer o futuro e que não devemos buscar nos sinais celestiais nem adorar os corpos celestes, além de mostrar que os astrólogos, os fitadores de estrela não podem salvar a si mesmos. Veja também Daniel 4:7 sobre o papel dos astrólogos.
Portanto, independente de existir alguma validade à astrologia ou não, a crença na astrologia está em rota de colisão com o ensino bíblico e o cristão deve sempre se alinhar com os ensinos das Escrituras.
Só que a astrologia não tem validade, especialmente científica e aqui vai a minha segunda objeção. A astrologia afirma que a posição dos corpos celestes na hora do nascimento da pessoa influencia na personalidade da mesma. Muito bem: não existe nenhuma comprovação científica disso. Nada. Ninguém sabe que energia misteriosa é essa que é mais forte que a gravidade, a ponto de influenciar a personalidade de uma pessoa, mesmo um planeta distante como Júpiter, mas é barrada por líquido amniótico e carne humana. Ninguém sabe como essa força age: ela altera o DNA da pessoa, para que ela se enquadre em um dos 12 já pré-definidos padrões de personalidade ou essa influencia vai acontecendo por toda a vida, manipulando a mente da pessoa para que ela aja da forma como os astros desejam? Alías, a astrologia como prática de divinação vem da época que as pessoas acreditavam que os corpos celestes eram deuses capazes de influenciar a vida das pessoas. Era e é uma forma de superstição. Essa prática continua mesmo quando já sabemos que os corpos celestes não são deuses. Não são deuses. Não possuem poder mágico de influência da vida das pessoas. Ainda assim, a prática continuou, mesmo sem o seu fundamento mais básico.
Uma coisa interessante é que a divisão do céu em 12 signos em um arco de 30 graus cada não representa o céu de forma alguma. Quando dizem, por exemplo, que o sol está em câncer, os astrólogos erram feio. Hoje, 16 de junho, o sol deveria estar em gêmeos. Mas na verdade, está em touro. Ou seja, seu mapa astrológico mudou. Se você tem as características de uma pessoa de gêmeos (inteligência, versatilidade, agilidade mental, persuasão) é melhor começar a se comportar como alguém de touro (paciência, determinação e romantismo).
Mas talvez você diga: mas eu conheço pessoas que batem direitinho com a descrição de personalidade do zodíaco. Para isso eu respondo: eu conheço pessoas que não batem em nada com a descrição de personalidade. Você realmente acredita que só existam 12 tipos de pessoas? Eu nasci no dia 1 de novembro e meu signo é de escorpião (apesar do sol estar em libra nesta data) e toda vez que eu falava a data do meu nascimento, as pessoas já me pré-julgavam como escorpiniano (é assim que se escreve?) e tudo o que eu fazia que era parecido com o meu signo apenas alimentava essa crença. Ou seja, eu era estimulado a agir como alguém de escorpião e quanto mais eu agia mais as pessoas acreditavam que eu era de escorpião. O que influenciou a minha personalidade: o sol em escorpião, mesmo estando em libra, ou as pessoas alimentando em mim as características de escorpião? E quando eu tenho atitudes de forma totalmente diferente de alguém de escorpião? O que está acontecendo aqui?
Portanto, se você é cristão, pare de acreditar na astrologia. Ela é condenada e zombada nas Escrituras, não possui fundamentação científica e é fruto de uma superstição antiga. Além disso, é uma forma de preconceito (você já sabe tudo sobre uma pessoa apenas pela data que ela nasceu) que em nada avança a sociedade e apenas nos faz perder tempo.
Quando olhar para o céu, ao invés de tentar entender o seu futuro ou o traço da personalidade de alguém, apenas faça como o salmista:
Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Salmos 19:1 

Posted on Sunday, June 16, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, June 08, 2013


Olá pessoal. Após um tempo longe do blog, voltamos para anunciar que vamos compartilhar uma mensagem sobre a veracidade histórica da ressurreição de Cristo na Igreja Batista da Amizade, em São Paulo. O mais interessante é que a mensagem será toda em inglês! Então, se você quiser aprender sobre a ressurreição de Cristo, ou praticar um pouco de inglês ou ambas as coisas, será muito bem vindo.

Veja o endereço abaixo:

Exibir mapa ampliado;

Posted on Saturday, June 08, 2013 by Maurilo e Vivian

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Thursday, May 09, 2013



Você está em uma conversa sobre aborto (por exemplo) e aí, em reposta a algum argumento seu, a outra pessoa diz: “é, mas você pensa assim porque é religioso”. Isso já aconteceu comigo várias vezes, tanto aqui no blog, quanto no Facebook, quanto na vida real. O intuito da pessoa é invalidar o argumento mostrando a sua origem. No caso, se um pensamento tem origem religiosa, ele é automaticamente falso.
Esse tipo de resposta é um erro de pensamento, conhecido como falácia genética. Na falta de uma resposta melhor, uma manobra retórica leva o interlocutor para essa falácia. Antes de mostrar porque esse pensamento é falacioso, eu quero reforçar que todo tipo de pensamento tem algum origem. Todo mundo tem uma lente pela qual enxerga o mundo. O ateu, por exemplo, interpreta o mundo através da negação da existência de uma divindade e da negação do sobrenatural, em sua maioria. O religioso interpreta o mundo através de suas crenças religiosas, assim como o ateu. Se você acredita que o ser humano é basicamente bom, é assim que você vai guiar suas decisões e escolhas, especialmente em relação à sociedade. Se você acredita que o ser humano é basicamente mau, é assim que você vai guiar suas decisões. Todas as pessoas (TODAS) usam suas crenças para interpretar o mundo e expressar suas opiniões. A origem de uma ideia por si mesma não é suficiente para desqualificá-la, já que todas as ideias possuem uma origem na crença daquele que a expressa. Se não fosse assim, todas as ideias já estariam desqualificadas automaticamente.
Mas o que torna a falácia genética uma falácia de verdade é que a origem de uma ideia pouco ou nada tem a ver com a sua veracidade. Esta precisa ser determinada por seus próprios méritos. Se eu afirmar que “o estado de Minas Gerais é o maior produtor de queijos artesanais do Brasil” e você respondesse, “você fala isso só porque é mineiro”, você estará fazendo um uso clássico da falácia genética. Ou Minas Gerais é o maior produtor brasileiro de queijos artesanais ou não é. Se eu sou mineiro ou paulista ou gaúcho nada tem a ver com a questão. A afirmação tem que ser verificada por seus próprios méritos.
É assim quando alguém diz que suas afirmações não são válidas porque tem origem religiosa. Ele está usando da falácia genética para tentar silenciar a conversa. Agora que você conhece esse truque, não se deixe enganar.

Posted on Thursday, May 09, 2013 by Maurilo e Vivian

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Wednesday, May 08, 2013



Eu estava lendo um texto na internet que falava sobre isso. Por que somos tão obcecados com homossexualismo (escolhi essa palavra porque não fui convencido pelo argumento ruim que –ismo denota doença. Essa é uma das opções, mas não a única, portanto, não existe aqui motivo para mudança). Você pode ler o artigo todo em inglês aqui.
Mas resumidamente, o autor, que possui um trabalho importante dentro de universidades, sempre é perguntado sobre homossexualismo, não importa o tem que ele estiver falando. Apenas pelo fato de ser cristão ele sempre é instigado para dar sua opinião sobre o assunto. E via de regra ouve a pergunta: por que vocês são tão obcecados com o homossexualismo?
Bom, na verdade, o evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. A sociedade em geral, e os ativistas gays especificamente, são obcecados com esse tema. A igreja apenas está tendo que responder a esta questão que está sempre vindo à tona.
Todo debate que envolve os evangélicos acaba sendo arrastado para uma discussão sobre o homossexualismo. Como o pecado do momento é ser homofóbico (definido pelo ativismo gay como todo aquele que discordar do movimento homossexual) fazer com que o evangélico vocalize uma opinião “homofóbica” se torna um trunfo em si mesmo. Uma opção retórica que está ganhando terreno, mesmo que seja em si falaciosa.
Isso tudo me lembrou uma conversa que tive com um amigo na Nova Zelândia que dizia que nós cristãos somos conhecidos por só falar sobre aborto e homossexualismo. Eu reforcei que nós somos conhecidos assim não porque apenas falamos sobre isso, mas porque a mídia quer nos caracterizar assim. A única coisa que a mídia quer ouvir dos evangélicos é como eles odeiam os homossexuais. O resto é bobagem.
Veja o caso do Marcos Feliciano. Ninguém fala sobre sua teologia ruim, como ele representa o que existe de pior no meio evangélico. Nada disso. Apenas um ponto é destacado: sua homofobia. Aliás, parece que ele é acusado disso. Interessante que ter uma opinião diferente está se tornando crime. Estamos vendo o levantar da ditadura gay. Enfim, mesmo o suposto racismo da parte de Feliciano (fruto de sua teologia ruim) é praticamente ignorado. O que realmente interessa é reforçar que ele acha que homossexualismo é pecado. A mesma opinião da maioria dos cristãos ao redor do mundo. A mesma opinião expressada pela Bíblia.
Enfim, os evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. Eu tenho certeza que a maioria dos evangélicos talvez nunca tocaria no assunto. Não ficamos gritando dos nossos púlpitos o tempo todo que o homossexualismo é o pior de todos os pecados, que os homossexuais são sujos e devemos manter distância deles. Muito pelo contrário. A mensagem de salvação do cristianismo inclui tanto homossexuais quanto heterossexuais. Todos precisam de salvação. Mas na guerra das ideias, caracterizar o “inimigo” como um monstro é sempre a preferência na falta de bons argumentos.

Posted on Wednesday, May 08, 2013 by Maurilo e Vivian

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Wednesday, April 10, 2013



Finalmente duas postagens na mesma semana. E olha que essa segunda quase não aconteceu, com a semana corrida. Mas estou feliz que minhas férias estão chegando e talvez eu consiga publica mais.

Eu quero escrever hoje sobre uma prática que tenho visto no meio evangélico, especialmente no meio neo-pentecostal cool, que é definir a importância de um assunto na Bíblia pela quantidade de vezes que uma palavra aparece nas Escrituras. Eu já vi isso um punhado de vezes por aí. Apesar da repetição de um termo ter certa importância (e um apelo retórico) apenas essa repetição não define a importância do termo dentro do contexto geral.
Por exemplo, em um recente texto um pastor-deputado (temos tido vários deles ultimamente) disse que “há mais de dois mil versículos na Bíblia falando sobre o cuidado com os pobres e aproximadamente seis tratando sobre homossexualidade”. A ideia do pastor-deputado (ainda quero escrever sobre essa “novidade”) é que como a Bíblia tem mais textos sobre o cuidado com o pobre, então esse é um assunto muito mais importante e a igreja deveria se focar nisso, não em coisas menores, como o homossexualismo.
Em um primeiro momento isso até pode fazer sentido. Se eu tenho mais versículos falando sobre um assunto do que outro, então esse assunto deve ser mais importante. Certo?
Errado!
Primeiro, a Bíblia não é um livro de versículos soltos, desconexos que pouco se relacionam dentro de um contexto. Existe uma história da redenção do homem, através da obra de Deus que tem começo, meio e fim. O único livro da Bíblia que você pode ler sem se preocupar demais com o contexto é Provérbios e ainda assim não recomendo. E quando um texto é lido dentro de seu contexto, tanto literário quanto histórico, o que define a importância de um tema não é a quantidade de vezes que ele aparece, mas sim em que contexto ele aparece.
Teve um período que eu tentei aprender SEO (otimização para motores de busca) para aumentar o tráfego no blog. Eu não me dei muito bem com isso, apesar de ter dobrado o número de visitas em menos de um mês, mas eu aprendi que parte do que faz o Google dar uma boa coloção para um site em uma busca é a relevância da palavra buscada dentro da página. Por exemplo, pesquise no Google “testemunhas de Jeová Michael Jackson” e você vai ver o nosso blog na primeira página. Alguns anos atrás, estávamos na primeira posição; hoje estamos em nono, mas está bom. Um truque que algumas pessoas usam para tentar enganar os robôs do Google é escrever várias vezes a palavra chave de forma escondida na página, seja no cabeçalho da página que aparece apenas para os robôs seja ao longo da página na mesma cor do fundo da página, o que não aparece para na tela. Mas aí reside a beleza do robô do Google. Ele reconhece não apenas quantas vezes uma palavra aparece no texto, mas também a relevância da palavra dentro do contexto. Como o robô faz isso? Eu não tenho ideia. Se soubesse, provavelmente estaria rico. Mas ele faz isso muito bem.
Portanto, apenas o número de vezes que uma palavra aparece não define a sua importância.
O que nos leva ao segundo ponto problemático dessa abordagem: ela leva a conclusões esdrúxulas.
Eu sou um analista e como bom analista, preciso de dados. Então, resolvi colocar esse método de teologia numérica (termo meu) à prova. Fiz um levantamento das palavras que mais aparecem na Bíblia e correlacionei esse número com o número de palavras totais na Bíblia. Como eu fiz isso em inglês, os valores podem ficar um pouco diferente do português, mas eu acho que é estatisticamente correto (bonito né?).
Em inglês, na versão King James, a Bíblia possui 774.746 palavras, somados Velho e Novo Testamento.
Qual é a palavra que mais aparece na Bíblia? Ao contrário do que muita gente fica pregando por aí, não é amor, mas a palavra “e”. Faz sentido né? Ela aparece 28.364 vezes, ou seja 3,66%. Será que o tema mais importante da Bíblia é a conjunção “e”? Acho que poucos teólogos numerólogos iriam tão longe. E outras palavras mais interessantes? Vamos lá
  • Pobre       197         0.02543%
  • Amor        281         0.03627%
  • Morte       346         0.04466%
  • Santo        544         0.07022%
  • Céu          551         0.07112%
  • Mau          569         0.07344%
  • Criança   1.727     0.22291%
  • Casa       1.840     0.23750%
  • Israel       2.301     0.29700%
  • Deus       4.293     0.55412%

Veja que a importância do amor na Bíblia é de apenas 0,036%. “Casa” é mais importante que “amor”na Bíblia, segundo a teologia numérica. O "pobre", coitado, só importa em 0,025% dos casos.
"Jesus" aparece apenas 942 vezes, ou 0,12%. E eu achando que Jesus era o foco de toda a Bíblia.
Essa abordagem se demonstra claramente falha. O número de vezes que uma palavra aparece na Bíblia, apesar de ser um indicativo, não define de forma alguma a importância dessa palavra ou temo nas Escrituras.
Apenas através do estudo da Bíblia dentro de seu contexto literário e histórico (ou seja, uma boa hermenêutica) podemos descobrir a importância de cada tópico.
Não se deixe enganar com atalhos teológicos. Eles sempre levam a becos perigosos. E confusos.

Posted on Wednesday, April 10, 2013 by Maurilo e Vivian

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Monday, April 08, 2013




Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
1 João 4:9

Todo mundo fala do amor de Deus. Deus é amor (1 João 4:8) é o versículo mais citado.
Mas o que isso significa? Como podemos entender o amor de Deus por nós?
Por que Deus nos ama?
A maioria das pessoas pensa que Deus as ama porque elas são simplesmente amáveis. E tem gente que prega isso! Se Deus tivesse uma geladeira, ele teria um imã com a sua foto nela!
O mistério para entender o que é o amor de Deus, citado em 1 João 4:8, está no versículo seguinte:

Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.

O amor de Deus se manifestou por nós através do envio do Filho de Deus (Jesus Cristo) por nós, para que pudéssemos viver. Mas por que Deus teve que enviar Jesus?
Primeiro precisamos entender uma verdade bíblica difícil de ser compreendida pelas pessoas nos dias de hoje: nós somos inimigos de Deus. Simples assim.

Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais;
Romanos 1:29-30 (grifo meu)

Todos nós pecamos. TODOS! Não existe ninguém que faça o bem (Salmo 53:1). Se você acha que é uma pessoa boa, então leia A pergunta do milhão de dólares. Caro leitor(a), nem você, nem eu chegamos aos pés dos padrões morais de Deus. Ele não exige nada menos que perfeição. Até os nossos melhores atos de justiça são como trapos imundos (Isa 64:6). Como disse Paulo, somos inimigos de Deus.
E o que merecemos com isso? A própria Bíblia nos diz:

Deus "retribuirá a cada um conforme o seu procedimento".
Romanos 2:6

E qual a merecida retribuição pelos nossos procedimentos?

Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte".
Apocalipse 21:8

Tudo dito, podemos começar a entender melhor o amor de Deus. Foi necessário primeiro apresentar o nosso cenário de partida para que pudéssemos ter uma correta perspectiva do que realmente esse amor significa.

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
1 João 4:10

Não existe nada de amável em nós, apenas pecado, ingratidão, ódio. E tudo o que merecemos é a ira de Deus. Mas ainda assim Deus nos amou primeiro. Ele fez o primeiro movimento. Ele fez o principal movimento. Ele enviou Jesus Cristo para receber a ira em nosso lugar. Nós pecamos contra Deus. Nós violamos suas leis. Somos como criminosos imundos, que não apenas pecam, mas praticamente não sabem fazer nada além de pecar. Todos estes crimes não poderiam simplesmente ser esquecidos. Imagine um juiz que deixa um criminoso sair impune, apenas porque este juiz é conhecido como amoroso. Não, ele seria um juiz corrupto, que não ama a justiça. Mas imagine um juiz que declara a sentença de forma justa contra o criminoso e, por amor, ele desce da tribuna e recebe sob si mesmo a pena declarada.

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Romanos 5:8

Esse é o amor de Deus por nós: Ele morreu por nós! E não merecemos isso!
O homem somente poderá entender o amor de Deus quando este estiver em perspectiva com a ira de Deus. Este é o amor divino. Este é o amor revelado nas Escrituras. Este é o verdadeiro amor.

Amor igual a esse, simplesmente não há.

Posted on Monday, April 08, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, March 30, 2013




A páscoa chegou e tenho certeza que algum jornal, revista, documentário, etc. tentará desacreditar a ressurreição de Cristo ou deduzir que os discípulos de Jesus “inventaram” a ressurreição. Como podemos responder? Como devemos responder? Os discípulos de Jesus conspiraram para dizer que Jesus se levantou dos mortos, quando na verdade ele não ressuscitou?
O detetive Jim Warner Wallace tem investigado e resolvido homicídios que já “esfriaram” na Califórnia por mais de 25 anos. Como em uma de suas aparições no programa americano Dateline NBC mostrou, Jim resolve homicídios no qual o rastro de evidências já esfriou. Ele sabe algumas coisinhas sobre crimes e conspiração. De acordo com o detetive Wallace, uma conspiração de sucesso possui cinco características em comum:

  • Pequeno número de conspiradores
  • Comunicação meticulosa e imediata
  • Curto período de tempo
  • Conexão relacional significativa
  • Pouca ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração


(1) Pequeno número de conspiradores – de forma simples, quanto menor o número de conspiradores, maiores as chances de sucesso com a mentira. Havia 11 testemunhas oculares da ressurreição (sem contar com as mulheres e outros que viram Jesus ressurreto), mais outros 500. Tipicamente isso é muito grande para garantir uma conspiração de sucesso.
(2) Comunicação meticulosa e imediata – sem comunicação imediata, os conspiradores não conseguem manter a sua mentira ou mentiras menores do que é verdade. Os apóstolos estavam separados por milhares de quilômetros e não possuíam comunicação imediata. Se eles estivessem mentindo, algum deles teria se retratado sob pressão e exporia a conspiração.
(3) Curto período de tempo – se uma mentira tiver que funcionar, então ela deve ser contada por um curto período de tempo. É muito difícil manter uma mentira por um longo período. Os autores do Novo Testamento viveram até sessenta anos após a ressurreição – tempo demais para manter uma mentira, especialmente sob constante pressão para se retratar da mentira.
(4) Conexão relacional significativa – conspirações de sucesso possuem conspiradores que são familiares ou bem próximos de alguma forma. Membros da mesma família estão menos propensos a entregar outro membro da família. Mas a maioria das testemunhas oculares da ressurreição não possuía parentesco e possuía experiências sociopolíticas variadas.
(5) Pouca ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração – uma mentira ou conspiração só poderia ser mantida se existisse pouca ou nenhuma pressão externa para que os conspiradores mudassem de ideia. E ainda assim, todas as testemunhas oculares da ressurreição experimentaram tremenda perseguição e mesmo morte por afirmarem que testemunharam a ressurreição corpórea de Cristo.

Não apenas faltava a eles os elementos necessários para uma conspiração de sucesso, os discípulos não possuíam nenhum motivo para conduzi-la. O que os discípulos tinham a ganhar inventando o relato da ressurreição? De acordo com o detetive Wallace, existem três razões pelas quais uma pessoa se envolveria em uma conspiração (uma mentira): (1) Ganho financeiro, (2) Paixão (muitas vezes sexual), (3) Ganhar poder.

Nenhum destes pontos foram motivos para os apóstolos. Primeiramente, nenhum deles ganhou qualquer fortuna significativa por pregar que Cristo ressuscitou. A maioria deles precisava depender do suporte de outros e viviam “na estrada”. Depois, a relação de Cristo e seus discípulos era a de um líder e seus seguidores e não de paixão sexual ou algo do tipo. E finalmente, nenhum dos discípulos ganhou qualquer posição de poder afirmando que Cristo ressuscitou. De fato, a maioria deles fazia uma oposição diametral tanto à autoridade política e religiosa da época, e eles sofreram muito por isso.

Por todas estas razões e outras, nenhum estudioso sério nos dias de hoje acredita que a história da ressurreição seja uma mentira – o resultado de uma conspiração entre os apóstolos. Seria necessária muita fé para se acreditar em algo assim.

Posted on Saturday, March 30, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, March 23, 2013




Se todos os homens da terra ficassem cegos, isso não diminuiria a glória do sol, da lua e das estrelas.Se todos os homens se tornassem ateus, isso não diminuiria a Glória de Deus.

A. W. Tozer

Posted on Saturday, March 23, 2013 by Maurilo e Vivian

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Monday, March 11, 2013


Por Cleber Tourinho

Escrevo este texto a pedido de alguns amigos e conhecidos, alguns que são homossexuais assumidos ou não, e outros que entregaram suas vidas a Cristo e lutam em um processo que chamamos de “restauração de identidade”, visando a restabelecerem a sexualidade pretendida por Deus. Esses às vezes me questionam sobre meu posicionamento quanto ao assunto, em geral, por acharem que sou muito diferente de “certos evangélicos” por aí que “julgam” e condenam as pessoas, que determinam que elas irão direto para o inferno, sem direito a perdão etc. Nada a ver... Pretendo neste ensaio expor o ponto de vista bíblico real, o qual, a despeito de opiniões pessoais e da militância que tenta desacreditar a Palavra de Deus (e o próprio Deus), mantenho como sendo o meu norte quanto a este assunto. Afinal, para mim, a Palavra de Deus, a Bíblia, é “A Verdade” (João 17:17), e qualquer indivíduo que realmente se identifique com o cristianismo a tem como inerrante proclamação da vontade divina para o homem.

Amados, primeiramente tenho percebido que as correntes que tentam colocar a homossexualidade sob uma luz mais favorável, despojando-a do caráter de “pecado”, biblicamente falando, em geral querem manobrar a população ignorante sobre assuntos bíblicos para que pensem que a perspectiva bíblica sobre o assunto se baseia apenas em duas passagens das Escrituras, encontradas em Levítico 18:22 e 20:13. Nada mais falso e falacioso. Antes de continuar a leitura, sugiro que leiam Mateus 19:4-6; Romanos 1:26-32; 1 Coríntios 6:9-11 e 1 Coríntios 6:18-20. Falaremos de todas essas passagens em seu tempo.
Enganam-se os agitadores da ideologia contra bíblica, e querem induzir outros, desinformados, ao engano, pois utilizam como argumento o fato de que as leis da época da fundação da nação judaica seriam de uma impropriedade para os tempos atuais, pois no texto do Levítico (e outros de Moisés - especialmente dirigidos à nação teocrática de Israel) proibiam-se os atos homossexuais, mas também outras atividades, como comer alguns frutos do mar, cozinhar um cordeiro no leite da própria mãe, ou raspar completamente a barba. Assim, segundo esses argumentistas, não se poderia levar a sério um sistema legislativo que proibia atividades que hoje, em nossos tempos, são consideradas normais pela maioria dos povos. Trata-se de uma estratégia de retórica baseada da argumentação analogista, na qual os argumentos partem da semelhança entre duas coisas, buscando conclusões a partir das propriedades de uma, levando o receptor da mensagem a querer encontrar semelhanças na segunda coisa. Nesse tipo de argumentação, as diferenças específicas são deliberadamente ignoradas. Está claro que o propósito da utilização nesse ponto é levar o leitor a se sentir solidário à causa de pessoas “modernas”, de “vanguarda”, sem preconceitos e desamarradas de contextos antiquados e sem nenhum tipo de cientificismo.

Quanto a isso, deve-se lembrar que no contexto da recém-formada nação de Israel, rodeada de povos alheios às questões de moral e absolutamente desregrados sexualmente, a Lei mosaica foi dada de forma dura, crua, honesta e – algumas vezes – com penas capitais para esses tipos de situação. Quem ler com atenção o texto bíblico e outras fontes históricas verá que as pessoas não compreendiam outra forma de disciplina. Todas as vezes que as penas eram mais brandas, as coisas desandavam por completo, ninguém respeitava. Lembremos que os conceitos de direitos humanos plenos, igualdade, fraternidade, não violência, respeito, tolerância, direito à vida, etc. são noções modernas, que têm no máximo 500 anos. Pois aquele era o contexto da época. Eram os costumes da época. Ainda assim, em Israel, com o desenrolar da história, mesmo pecados graves, e que também levavam à pena de morte, como roubo ou extorsão, foram sendo paulatinamente relativizados, e na época em que Jesus andou na Terra, segundo historiadores, já quase não havia condenações capitais para essas situações.

Porém, como disse antes, a ideia da militância é desenganar o cristianismo e sua cosmovisão, é ridicularizar as Escrituras perante uma sociedade que pouco pesquisa o assunto, é querer passar que SOMENTE NESSES TEXTOS DE LEVÍTICO a Bíblia se refere às práticas homossexuais, logo, não haveria outros textos nas Escrituras que colocassem a homoafetividade sob uma perspectiva negativa. Diz-se, também, que Jesus só pregava a Paz e o Amor, e que nunca falou nada sobre o assunto. Se alguém acredita nisso, recomendo rever seus conceitos. Se você prega isso, está sendo injusto com a verdade, leviano e manipulador.

Primeiramente, a Bíblia, ao longo de seus mais de 31.000 versículos, adota a heteronormatividade como princípio. Isso é fato. Por exemplo, lendo o Cântico de Salomão, vemos o amor em toda sua plenitude, ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER. Provérbios 5:18,19 traz uma descrição sensualíssima sobre como aquele que é guiado por Deus deve agir em seu leito conjugal: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente”. Há nos bastidores da ideologia dos chamados “cristãos-gays” uma tentativa monstruosa de querer dizer que os personagens históricos Davi e Jonathan mantinham um relacionamento homossexual devido à intensa ligação que tinham de amizade, mas querer fazer isso é torcer as Escrituras para seu próprio interesse. Nada há na vida daquele patriarca que desabone sua heterossexualidade, aliás, Davi foi um dos piores “mulherengos” que a História registra (e pagou caro por isso...).

Em relação ao ponto de vista do Filho de Deus, Jesus endossou a heteronormatividade em seu ensino: 
“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: ‘Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne’? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:4-6). Com apenas essa passagem, cai por terra todo o argumento de uma possível “legalidade cristã” para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ademais, mesmo Jesus tendo pregado a tolerância em seus ensinos, Ele jamais incentivou seus seguidores a aceitar todo e qualquer estilo de vida. Na realidade, ele ensinou que o caminho para a salvação está aberto para “todo aquele que nele crê” (João 3:16), e uma das formas de se fazer isso é seguir os princípios de moral de Deus, que proíbem certos tipos de conduta – incluindo a homossexualidade.

As Escrituras Cristãs (Novo Testamento) não adotam o mesmo princípio de condenação capital que se encontrava na Lei Mosaica. Porém, não deixam de falar sobre a homossexualidade enquanto CONDUTA PECAMINOSA. Em Romanos 1:26, 27, o escritor bíblico afirma: “Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”.

Na continuação deste capítulo da Carta aos Romanos, fala-se de outros pecados, e se colocam as práticas homossexuais na mesma linha de condenação ESPIRITUAL, entre eles “prostituição, malícia, avareza, maldade; inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade [...] murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia [...]” (Romanos 1:28-31). Por isso, a cosmovisão cristã sobre o assunto encara a homossexualidade COMO UM PECADO, IGUAL A QUALQUER OUTRO, e digno de morte, COMO QUALQUER OUTRO, “pois o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23). Eu mesmo já menti várias vezes em minha vida: mereceria a morte. Eu já roubei em minha vida: mereceria a morte. Eu já fui desobediente aos meus pais: mereceria a morte. Enfim, o pecado separa o homem de Deus, e o condena à morte, independente de qual seja este pecado. A conduta homossexual é do mesmo jeito, e não existe essa coisa de pecado pior ou menor. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. - Romanos 3:10. Porém, para todo e qualquer pecado, a solução é aceitar a Graça de Deus: “Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. [...] o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. 
Rom. 6:22-23.

Em relação a se a pessoa nasce homossexual ou adquire a conduta homossexual em vida, as Escrituras não falam nada. Porém, já existe evidência científica de que certas CONDUTAS e comportamentos socialmente condenáveis podem mesmo vir de berço, porém, não se pode encarar como aceitáveis. Por exemplo, algumas pessoas são de índole violenta, nasceram assim e não conseguem mudar. Por isso devemos aceitar que elas continuem dessa forma? Há pesquisas que apontam alguns casos de alcoolismo como de procedência congênita. Isso pode ser a desculpa para a pessoa continuar nesse erro? Claro que não!

A Bíblia declara que pessoas violentas, beberrões e homossexuais podem deixar seu estilo de vida para se adequar à conduta esperada por Deus. Muitos gays dizem que isso é cruel, porque supostamente já nasceram com esse sentimento e não se pode mudar isso. Esse raciocínio se baseia na ideia equivocada de que os humanos devem agir de acordo com seus impulsos sexuais, que são escravos deles, que não os podem dominar. A Bíblia, porém, dignifica os humanos por garantir que eles podem ESCOLHER não agir segundo seus desejos sexuais impróprios, se realmente quiserem: “[...] façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria” (Col. 3:5). Na realidade, a Palavra aponta que muitos, mas muitos mesmo, deixaram de agir conforme seus impulsos homossexuais, violentos, bebedices, dentre outros pecados. Leiamos em 1 Coríntios 6:9-11:

“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, NEM HOMOSSEXUAIS PASSIVOS OU ATIVOS, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. ASSIM FORAM ALGUNS DE VOCÊS. MAS VOCÊS FORAM LAVADOS, FORAM SANTIFICADOS, FORAM JUSTIFICADOS no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus”.

Na realidade, mesmo que alguns não queiram aceitar isso, e façam malabarismos teológicos para adequar sua incapacidade de dominar seus apetites sexuais, o padrão bíblico para sexualidade é que esta seja exercida entre duas pessoas de sexos biológicos diferentes, somente no seio de uma relação formal de casamento (o que exclui a fornicação, o adultério, a zoofilia, etc.), visando à convivência familiar, compartilhamento de vida a dois e, caso seja possível, filhos oriundos dessa relação. A Bíblia não exige demais de nós e não promove o preconceito, como quer deixar transparecer a militância homossexual (na tentativa de desacreditar as Escrituras), mas apenas orienta aqueles que sentem atração pelo mesmo sexo que façam a mesma coisa que é exigida dos que sentem atração pelo sexo oposto: “FUJAM DA IMORALIDADE SEXUAL [ou: fornicação]. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês” (1 Cor. 6:18-20).

O que está em jogo, na questão, não é necessariamente o que eu, pessoalmente, penso sobre mim mesmo, mas o que meu Criador pensa sobre determinado assunto. Eu mesmo já fui assim, era um homem mergulhado na fornicação, viciado em sexo, tinha várias mulheres ao mesmo tempo, e achava que era o máximo. Hoje colho frutos amargos da desobediência a uma lei simples de Deus: “Fujam da imoralidade sexual”. Lamentavelmente, tenho visto muitos que não conseguem aceitar nem praticar os padrões bíblicos de conduta e moral, e que preferem, ao invés de lutar contra seus impulsos, desabonar o texto bíblico, rejeitar a orientação divina, desprezar as claríssimas normas de Deus e mesmo se deixarem levar pelas ideias de pessoas com pensamentos semelhantes aos seus, na tentativa de se sentirem acolhidos, de justificarem sua conduta, a preço de terem suas consciências cauterizadas pelo pecado. Criam para si mesmos uma figura de um Deus “legal”, que “libera tudo”, que não tem pulso, ou seja, um Pai relapso e que não informa aos seus filhos qual a melhor forma de se viver. Vivem uma vida livres de culpa, é verdade. Mas não pensam na lei eterna do dever para com o Divino, na responsabilidade para com seu semelhante, mas primariamente na obediência ao mandamento maior: “Tendes de amar a Deus sobre todas as coisas”.

Fazemos parte, minha esposa e eu, de um ministério que Deus nos deu de acolhimento às pessoas que lutam por terem suas sexualidades readequadas aos padrões divinos.  Para isso, estudamos muito o assunto (não somos leigos, nem fundamentalistas), oramos muito, escutamos muito, abraçamos muito, choramos, rimos e compartilhamos da nossa fé e do Espírito Santo na vida dessas pessoas. Deus não promete cura, pois homossexualidade não é doença. Deus garante salvação e libertação da escravidão ao pecado. É isso que oferecemos. O resto do processo é entre a pessoa e Deus.

Referências:

ANKERBERG, John; WELDON, John. Os fatos sobre a Homossexualidade: Pesquisas científicas e Autoridade Bíblica: os homossexuais podem realmente mudar? 2. ed. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada Meia-Noite, 2000.

BRASH, Alan A. Encarando nossas diferenças: As igrejas e seus membros homossexuais. São Leopoldo-RS: Sinodal, 1998.

CHAMBERS, Alan. A Graça de Deus e o Homossexual que mora ao lado. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2006.

DAVES, Bob; RENTZEL, Lori. Restaurando a Identidade. São Paulo: Mundo Cristão, 1997.

SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS. Os Jovens Perguntam: Como posso explicar o conceito da Bíblia sobre a homossexualidade? Despertai!, São Paulo, 12 out. 2010, p. 22.

WEINGAERTNER, Martin (Ed.). Igreja e Homossexualismo. Curitiba: Encontro, 2000. (Série A Caminho do Reino: Reflexão e Compromisso.)

Posted on Monday, March 11, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, March 09, 2013



Já faz um bom tempo que publicamos esse vídeo aqui no blog, uns cinco ou seis anos, talvez? Cara, como o tempo passa.
Eu não sei como esse texto passou pelo politicamente correto da televisão, mas ele é brilhante. Ele mostra um homem moribundo, que está sendo perturbado por sua consciência pelas mortes que cometeu como executar de condenados à morte. Ele sabe que vai morrer, que vai prestar contas de seus atos, incluindo a morte de um inocente e quer saber: o que faço para encontrar perdão. Mas tudo o que ele encontra no hospital é uma capelã pós-moderna que diz pra ele que nada disso importa, que o importante é acreditar em qualquer coisa e tudo passa. Mas como um homem à beira da morte, ele sabe que sua consciência diz a verdade, ele está preste a conhecer o seu criador. O que fazer?
Eu particularmente gosto muito desse vídeo. E fiquei feliz com as legendas que coloquei, mesmo sem entender nada sobre legendas.


Posted on Saturday, March 09, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, March 02, 2013



O texto diz assim:
Se Deus é Todo-Poderoso e tudo vê:
O que Ele faz quando vê uma pessoa abusando de uma criança em sua igreja?

Resposta:
Ele faz o mesmo quando vê uma mulher sendo estuprada. Ou o mesmo quando uma pessoa é agredida na rua. Ou quando um marido trai a esposa. Ou quando uma pessoa rouba, ou mente, ou nega que esse mesmo Deus exista. Todos estes estão acumulando ira para o dia do julgamento (Romanos 2:5). E todos esses crimes serão punidos, seja na pessoa de Cristo para aqueles que se arrependeram de seus pecados e colocaram sua fé nele como Messias ou na própria pessoa, através do justo juízo pelos seus pecados (inferno).
Se Deus fosse acabar com o pecador que abusa da criança na igreja, ele também teria que acabar com o estuprador, com o agressor, com o adúltero, com o mentiroso, o ladrão ou o ateu. Se Deus fosse acabar com todo mundo que comete algum pecado, Deus teria que literalmente acabar com todo mundo. Incluindo nós mesmos.

Posted on Saturday, March 02, 2013 by Maurilo e Vivian

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Tuesday, February 05, 2013



Eu não assisti à entrevista do Silas Malafaia que está causando no Facebook. Eu até ia assistir para postar algo aqui no blog, mas meu amigo e irmão em Cristo, além de colaborador desse blog escreveu em seu Facebook um texto tão bom que nada precisa ser acrescentado. Eles nos autorizou a reproduzi-lo aqui. Aproveite.

Lucas Fava
Assisti uma boa parte daquela entrevista com o Malafaia, deu bastante desgosto, mas os comentários que vi aqui no Facebook me deixaram ainda mais enojado.
O Malafaia nao prega o Evangelho, nao interessa se a mensagem dele pode ou nao pode ser tirada da bíblia, ela nao é o Evangelho: Queda, Depravaçao, Graça, Salvaçao, Santificaçao, Consumaçao; Encarnaçao, Morte e Ressurreiçao de Cristo. Ele nao prega, nao cita, nao liga pra nada disso... Ele só prega sobre como viver uma vida melhor de acordo com a bíblia, e qualquer um que entenda o Evangelho vê que isso é fútil, viver melhor pra quê? Viver é Cristo, morrer é lucro. Nao to afim de paz interior, to afim de cruz.
Mas aí vem a treta da homossexualidade. Acho muito daora que a galera tenta discutir se algo é MORAL ou nao de acordo com sendo NORMAL ou nao. Tipo, gente, todos os pecados sao normais, em todas as sociedades, rs. Sua mentirinha branca, sua olhada pras pernas daquela gata, sua invejinha da roupa da sua amiga, seu fanaticismo por seu timinho de futebol ou cantor, seu ódio de estimaçao por aquele colega, tudo isso sempre foi muito normal e é muito bem aceito na sociedade, só nao é aceito no Céu. Por que? Porque Deus é SANTO. Ele nao joga pelas nossas regras, Ele faz o que Ele quer.
Mas o que dá mais desgosto ainda sao os que defendem o movimento gay no nome de Cristo. Tipo, eu nao ligo pro movimento gay, de verdade, acho que pecadores pecam e é isso que se deve esperar, sem contar que biblicamente eu nao sou nem um pouco melhor que eles - também sou adúltero. Mas defender o pecado? Isso é desculpa para defender meu próprio pecado: Afinal, se o pecado do meu vizinho nao é tao mau assim, entao eu nao preciso me preocupar, já que eu também estou no mesmo barco.
Mas e se a gente considerasse aquilo que a bíblia realmente ensina? E se a gente levasse Jesus a sério, que a menos que nossa justiça supere a dos fariseus nós nao temos espaço no Reino? Que eu preciso morrer para mim mesmo? Que minha fé nao é acreditar que Ele existe, e sim que Ele é o Cristo, o Rei, o Messias - E Reis sao obedecidos. Que se eu realmente amo a Ele, vou obedecer seus mandamentos? Que se eu viver em pecado, o amor do Pai nao está em mim?
É olhar honestamente para a cruz e perceber que eu preciso me arrepender, porque Deus vai me julgar e eu vou ser condenado, e entao, por amor, eu vou avisar meu próximo e oferecer a mesma Graça que eu recebi, apontando para a mesma cruz. Graça traz arrependimento, novidade de vida, transformaçao - nao conformidade.
Paz aê, se pá ninguém vai ler, ou se ler nao vai ligar. Mas aí, por favor, pense: Se Jesus é realmente o Filho de Deus, e se realmente confirmou isso ao ressucitar dos mortos, entao nao interessa o que o Lucas, o que o Malafaia, o que a Gabi pensa. O que importa é o que Jesus disse: TUDO o que Ele disse, nao duas frases fora de contexto.

Posted on Tuesday, February 05, 2013 by Maurilo e Vivian

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Saturday, January 19, 2013




Evidência dos manuscritos para o Novo Testamento
Existem mais de 24 mil cópias manuscritas parciais e completas do Novo Testamento. Essas cópias são muito antigas e estão disponíveis para inspeção. Existem também mais 86 mil citações dos antigos pais da igreja e milhares de Lecionários (livros de culto da igreja que contêm citações das Escrituras usadas nos primeiros séculos do cristianismo).
No final das contas: o Novo Testamento tem uma quantidade esmagadora de evidências que apoiam a fidedignidade da Bíblia. As variações nos manuscritos do Novo Testamento são mínimas
Nas milhares de cópias manuscritas que temos do Novo Testamento, os estudiosos descobriram que existe algo em torno de 150 mil “variações”. Isso parece como um valor absurdo para a mente pouco informada. Mas para aquele que estudam o assunto, os números não são tão condenatórios quanto pareciam no começo. Na verdade, uma boa olhada para as evidências mostra que os manuscritos do Novo Testamento são incrivelmente precisos e confiáveis. Para começar, precisamos enfatizar que de todas as 150 mil variações, 99% possuem virtualmente nenhuma significância. Muitas dessas variações simplesmente envolvem uma letra faltando em uma palavra; algumas envolvem reverter a ordem de duas palavras (como “Cristo Jesus” e “Jesus Cristo”); algumas envolvem a falta de uma ou mais palavras insignificantes.
De verdade, quando todos os fatos são colocados na mesa, apenas 50 das variações possuem alguma significância real – e mesmo assim, nenhuma doutrina da fé cristã ou qualquer mandamento moral é afetado por elas. Mais de noventa e nove por cento dos casos o texto original pode ser reconstruído com segurança. Mesmo nos poucos casos onde alguma perplexidade se mantém isso ainda assim não altera o significado das Escrituras ao ponto de manchar um princípio da fé ou um mandamento para a vida.
Portanto, na Bíblia como a temos (e como foi transmitida para nós através de uma tradução fiel), para todos os efeitos práticos, é a verdadeira Palavra de Deus, enquanto os manuscritos transmitem para nós a completa verdade vital dos originais.
Pela prática da ciência da crítica textual – comparando todos os manuscritos disponíveis um com o outro – podemos ter segurança em relação ao que o documento original deve ter dito.
Vamos supor que tenhamos cinco cópias manuscritas do documento original que não mais existe. Cada uma das cópias manuscritas é diferente. Nosso objetivo é comparar as cópias manuscritas e determinar o que o original provavelmente dizia. Aqui estão as cinco cópias:
  • Manuscrito #1: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mund.
  • Manuscrito #2: Cristo Jesus é o Salvador de todo o mundo.
  • Manuscrito #3: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mundo.
  • Manuscrito #4: Jesus Cristo é Salvador de tod o mundo.
  • Manuscrito #5: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mndo.

Você conseguiria, pela comparação das cópias manuscritas, determinar o que o documento original dizia com um alto grau de confiança que você está certo? É claro que sim.
Essa ilustração pode ser extremamente simplista, mas a grande maioria das 150 mil variações são resolvidas pelo método acima.
Comparando os vários manuscritos, os quais possuem diferenças bem pequenas como a mostrada acima, se torna bastante claro o que o texto original provavelmente dizia. A maioria das variações nos manuscritos se referem à ortografia, ordem das palavras, tempos verbais e coisas do tipo; nenhuma doutrina é afetada por elas de maneira alguma.
Também devemos enfatizar que o volume de manuscritos que temos, em muito estreita a margem de dúvida sobre o que os documentos bíblicos originais diziam. Se o número de manuscritos aumenta o número de erro dos escribas, também aumenta proporcionalmente os meios para se corrigir esses erros, para que a margem de dúvida deixada pelo processo de recuperação das palavras originais não é grande como se temia; na verdade, é incrivelmente pequena.

O Novo Testamento Versus Outros Livros Antigos
Quando comparamos a quantidade de manuscritos bíblicos com os manuscritos dos antigos documentos e livros, se torna fortemente claro que nenhuma outra peça literária da antiguidade pode se comparar com a Bíblia. A evidência manuscrita em favor da Bíblia não possui paralelos! Existem mais cópias de manuscritos do Novo Testamento com grande fidelidade e datação antiga do que de qualquer outro clássico secular da antiguidade.
Rene Pache acrescenta, "os livros históricos antigos da antiguidade possui uma documentação infinitamente menos sólida."
Dr. Benjamin Warfield conclui, "se comparamos o presente estado do texto do Novo Testamento com qualquer outra obra da antiguidade, nós devemos... declará-lo maravilhosamente exato."
Norman Geisler faz várias observações chaves para nossa consideração:
Nenhum outro livro está nem perto como segundo lugar com a Bíblia tanto em número quanto em datação antiga das cópias. A média das obras seculares da antiguidade sobrevive apenas em um punhado  de manuscritos; o Novo Testamento ostenta vários.
A lacuna média entre a composição original e a cópia mais antiga é de mais de mil anos para outros livros. O Novo Testamento, no entanto, tem um fragmento de apenas uma geração da composição original, livros inteiros em cem anos da data do autógrafo (manuscritos original), a maioria do Novo Testamento está dentro de 250 anos da data que foi completado. O grau de exatidão das cópias é maior no Novo Testamento do que de outros livros que podem ser comparados. Muitos livros não sobrevivem com cópias manuscritas suficientes que tornariam a comparação possível.
A partir dessa evidência dos manuscritos, fica claro que os escritos do Novo Testamento são superiores quando comparados com outros escritos antigos. "Os registros do Novo Testamento são vastamente mais abundantes, claramente mais antigos e consideravelmente mais precisos em seus textos."
Evidência para o Novo Testamento dos Pais da Igreja
Como dito no início desse texto, em adição aos milhares de manuscritos do Novo Testamento, existem mais de 86 mil citações do Novo Testamento nos antigos Pais da Igreja. Existe também citações do Novo Testamento em antigos Lecionários (livros de adoração) da igreja. Existem tantas citações dos Pais da Igreja que mesmo que não tivéssemos uma única cópia da Bíblia, os eruditos poderiam reconstruir todos os versículos do Novo Testamento, exceto por 11, com material escrito entre 150 e 200 anos do tempo de Cristo.

Evidência Manuscrita para o Velho Testamento
Os Manuscritos do Mar Morto provam a precisão da transmissão da Bíblia.
De fato, nestes rolos descobertos em 1947, temos manuscritos do Velho Testamento que foram datados em cerca de mil anos antes (150 A.C) que a cópia mais antiga do Velho Testamento que possuíamos na época (que datava de 900 D.C). A coisa realmente significativa é que quando comparamos os dois grupos de textos manuscritos, fica claro que eles são essencialmente o mesmo, com pouquíssimas alterações. O fato de manuscritos separados por mil anos são essencialmente o mesmo indica que incrível fidelidade da transmissão manuscritas do Velho Testamento.
Uma cópia inteira do livro de Isaías foi descoberta em Qumran.
Mesmo as duas cópias do livro de Isaías que foram descobertas na caverna 1 em Qumran próximo do Mar Morto em 1947 serem mil anos mais antigas que o manuscritos anteriormente conhecido, elas se provaram serem idênticas palavra por palavra com o nosso texto hebraico padrão em mais de 95% do texto. Os 5% de variação consistem em sua maioria de erros óbvios de escrita e variações na ortografia.
Das descobertas de manuscritos como o do Mar Morto, os cristãos possuem uma evidência inegável que as Escrituras do Velho Testamento que temos hoje, para todos os efeitos práticos, são exatamente o mesmo como era quando foi originalmente inspirado por Deus e registrado na Bíblia. Combine isso com a massiva quantidade de evidências manuscritas do Novo Testamento e fica claro que a Bíblia Cristã é um livro fidedigno e confiável.
Os Rolos do Mar Morte provam que os copistas dos manuscritos bíblicos tiveram grande cuidado ao fazerem o seu trabalho. Esses copistas sabiam que estavam duplicando a Palavra de Deus, então eles passaram por um processo incrível para prevenir que erros aparecessem em seu trabalho. Os escribas cuidadosamente contavam cada linha, palavra, sílaba e letra para garantir precisão.

A preservação da Bíblia por Deus
A Confissão de Westminster declara: "O Velho Testamento em Hebraico e o Novo Testamento em Grego, sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles."
A Confissão de Westminster declara um ponto muito importante aqui.
O fato é que Deus, que tem o poder e o soberano controle para inspirar as Escrituras no primeiro momento, certamentne irá continuar a exercer Seu poder e controle soberano na preservação das Escrituras. Na verdade, a obra de preservação de Deus está ilustrada no texto da Bíblia.
Ao examinar como Cristo via o Velho Testamento, podemos perceber que Ele possuía complete confiança que as Escrituras que Ele usava foram fielmente preservadas através dos séculos.
Como Cristo não levantou nenhum questionamento sobre a adequação das Escrituras da forma como os seus contemporâneas as conheciam, podemos seguramente assumir que o texto do primeiro século do Velho Testamento era totalmente adequado como representação das palavras divinas originalmente reveladas. Jesus considerava o corpo de cópias de Seus dias tão iguais aos originais que em suas mensagens Ele apelava para elas como autoridade.
O respeito que Jesus e Seus apóstolos possuíam pelos textos do Velho Testamento é, basicamente, uma expressão da confiança na preservação providencial de Deus das cópias e traduções como substancialmente idênticas com os originais inspirados.
Por isso, a própria Bíblia indica que as cópias podem refletir fielmente o texto original e assim funcionam com autoridade.

Posted on Saturday, January 19, 2013 by Maurilo e Vivian

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Sunday, January 13, 2013





Todos os dias do oprimido são infelizes, mas o coração bem disposto está sempre em festa. 
Provérbios 15:15

Nós praticamente vemos aquilo que queremos ver. Se a nossa mente foi treinada para procurar por problemas, dificuldades, e coisas tristes e sombrias, então vamos encontrar aquilo que procuramos. Pelo contrário, é bem fácil formar o hábito de sempre procurar por beleza, pelo bem, alegria, felicidade; e aqui também vamos encontrar aquilo que procuramos.
Já foi dito que o hábito de sempre ver o lado mais brilhante da vida é de grande lucro para o homem. Facilita enormemente a vida.
Nenhum de nós é naturalmente atraído para pessoas sombrias, que sempre encontram algo pelo qual reclamar, mas todos somos atraídos por aqueles que veem alguma beleza em tudo. Alegria é uma qualidade transformadora. E seu segredo é um coração feliz.

Finalmente, irmãos,
tudo o que for verdadeiro,
tudo o que for nobre,
tudo o que for correto,
tudo o que for puro,
tudo o que for amável,
tudo o que for de boa fama,
se houver algo de excelente ou digno de louvor,
pensem nessas coisas.     
Filipenses 4:8

Posted on Sunday, January 13, 2013 by Maurilo e Vivian

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Thursday, January 10, 2013


Posted on Thursday, January 10, 2013 by Maurilo e Vivian

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Sunday, January 06, 2013





Algumas pessoas dizem que o Deus do Velho Testamento era um Deus de julgamento e vingativo, tanto com Israel quanto com as nações, enquanto que o Deus do Novo Testamento é um Deus de amor e graça. Essa dicotomia não é verdade, porque Deus é o mesmo em ambos os Testamentos. Deus foi amoroso e gracioso para com Seu povo Israel no Velho Testamento. Eu admito que ele foi sentencioso com as outras nações.  Mas ele tinha bons motivos para isso, já que eram idólatras e viviam em perversões sexuais como adoração aos seus deuses pagãos. É por isso que Deus disse para Israel retirar essas nações da terra, ou matá-los e certamente não se casar com eles.
O julgamento de Deus sobre Israel veio porque eles não seguiram o caminho de Deus e quando eles se arrependeram e se voltaram de seus caminhos maus, Deus graciosamente os perdoou, e os restaurou, tanto de volta para a terra quanto ao favor de Deus. O problema estava na inabilidade de Israel em manter a aliança que eles acordaram com Deus no Monte Sinai. Deus manteve a sua parte do acordo e a Lei em si era santa, justa e boa. Mas foi Israel quem falhou em viver aquilo que eles concordaram. Veja Êxodo 19-32 e Mateus 5:17.
Uma das razões pelas qual Deus fez uma aliança com Israel era para mostrar a inabilidade da raça humana em corresponder as exigências da Santidade de Deus. A falha da humanidade apenas magnífica a obra de Cristo em trazer uma nova aliança, “em meu sangue”, que era muito superior à antiga aliança e satisfaz a Santidade de Deus. Assim, a humanidade consegue corresponder quando aceita o que Cristo fez ao trazer uma nova aliança para com Deus. Hebreus 8-10 fala em relação à todo esse assunto mostrando o contraste entre o velho e o novo e a superioridade do novo.
As passagens seguintes, todas do Velho Testamento, mostram o fato que Deus era na verdade gracioso e misericordioso com Israel.

  • Gracioso: 2 Crônicas 30:9; Neemias 9:17,31; Salmos 86:15; 103:8; 111:4;112:4;116:5;145:8.
  • Compassivo:2 Reis 13:23; 2 Crônicas 30:9; 36:15; Salmos 78:38; 86:15; 112:4;145:8; Jeremias 12:15.
  • Longânimo: Êxodo 34:6; Números 14:8; Salmos 86:15.
  • Clemente: Êxodo 15:13; 20:6; 34:7; Números 14:18,19; Deuteronômio 5:10; 7:9; 2 Samuel 22:51; 1 Reis 8:23; 1 Crônicas 16:34; 2 Crônicas 5:13; 7:3,6; Salmos 18:50;23:6; Oséias 1:7.
  • Misericordioso:Deuteronômio 4:31; 32:43; 2 Crônicas 30:9; Neemias 9:31; Jeremias 3:12.
  • Benigno: Salmos 17:7; 36:7; 103:4; Jeremias 9:24; 31:3; 32:18.

Posted on Sunday, January 06, 2013 by Maurilo e Vivian

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