Quinta-feira passada (28 de Julho) eu estava assistindo a um jornal no canal Globo News e vi a chamada para a notícia que diz que a maior parte dos brasileiros não aceitam a união entre pessoas do mesmo sexo.
Na linha de texto da chamada estava escrito: Homofobia: brasileiros não aceitam união entre pessoas do mesmo sexo.
Eu já escrevi bastante sobre homofobia aqui no blog. Temos visto muito essa palavra recentemente. Infelizmente, ela tem sido usada como um jargão propagandista e pejorativo, que tem por objetivo silenciar o diálogo sobre mudanças importantes na sociedade, que, para que possam ser implantadas, não podem ser submetidas a um diálogo público. A única opção é aceitar, por imposição.
Por que não aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo é homofobia? Pelo o que sei, o intuito dos projetos contra homofobia é colocar atrás das grades aqueles que agridem homossexuais. Deixando o mérito da questão de lado (não temos leis suficientes que lidam com agressão física? Por que agredir um homossexual deve ser legislado de forma diferente da agressão contra um heterossexual?), também queremos incluir dentro da homofobia a discordância nos campos das ideias? Queremos calar o diálogo sobre a validade para a sociedade da união entre pessoas do mesmo sexo? Se assim for, teremos que colocar atrás das grades a maior parte da população brasileiro. E sabe por que? Por que a agenda homossexual não está sendo propagada através do diálogo com a sociedade. Ela está na verdade avançando através de uma estratégica agressiva, que rotula de forma pejorativa todo aquele que tenta raciocinar sobre o assunto. A nós só resta uma opção: ficar quieto e deixar que a ditadura homossexual se imponha em nossa sociedade. Quem pensa o contrário é um criminoso homofóbico agressor de pessoas, fanático que merece a cadeia. É essa a sociedade que queremos?
Não existe nenhum motivo plausível para que o nosso país venha a reconhecer legalmente a união entre pessoas do mesmo sexo no mesmo patamar que a união heterossexual. Elas não possuem a mesma natureza. Não são a mesma coisa. O casamento como o conhecemos, entre um homem e uma mulher, é garantido pela nossa legislação porque ele possui um papel único na formação e continuação de nossa sociedade. A união homossexual não tem como desempenhar esse papel em sua natureza. Por sua própria natureza, o casamento é anterior à própria sociedade e portanto, já existia quando essa veio a existir. Assim, não é possível que o casamento seja uma criação da sociedade. E sendo anterior à própria sociedade, o casamento não é definido por essa, mas sim protegido. E se, o casamento fosse uma definição da nossa sociedade, então, pela própria pesquisa, nossa sociedade não quer que a união entre pessoas do mesmo sexo seja reconhecido legalmente. De um jeito ou de outro, não existe razão para isso.
Como é sempre necessário dizer em todos os textos que falam sobre esse assunto, eu não sou contra homossexuais. Trabalho diretamente com muitos e alguns são amigos próximos. Eu acredito que cada um pode fazer o que quiser da sua vida. O que eu não acho é que as pessoas têm p direito de, por causa da vontade de uma minoria, alterar valores fundamentais da nossa sociedade para uma maioria. E principalmente, sou contra a imposição e a mordaça por parte de um grupo em sua busca pela aceitação de seu estilo de vida.
Tolerância não é ficar calado. Tolerância é dizer que alguém está errado, mas ainda assim continuar o diálogo. Quando eu não posso dizer que alguém está errado, estou sofrendo de intolerância. E o movimento homossexual tem sido o mais intolerante de todos os movimentos que já vi por aí.
Eles negam à sociedade a exata coisa que pedem de volta.