Por John Baskette

As vezes alguém afirma que Hitler era cristão – um católico romano até o dia da dua morte. Na verdade, Hitler rejeitou o cristianismo.

O livro Hitler's Secret Conversations 1941-1944 (As conversas secretas de Hitler 1941-1944) publicado por Farrar, Straus and Young, Inc. primeira edição 1953, contêm provas definitivas das visões reais de Hitler. O livro foi publicado na bretanha com o título Hitler's Table Talk 1941-1944, cujo título foi usado pela versão em brochura da Oxford University Press nos Estados Unidos.

Toda as citações abaixo são de Adolf Hitler:


Noite de 11 para 12 de Julho, 1941:O Nacional Socialismo e a religião não podem existir juntos.... O maior golpe que já atingiu a humanidade foi a chegada do cristianismo. Bolchevismo é o filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções dos judeus. A mentira deliberada em relação à religião foi introduzida no mundo pelo cristianismo... Que não se diga que o cristianismo trouxe para o homem a vida da alma, porque a evolução estava na ordem natural das coisas. (p 6 & 7)

10 de Outubro, 1941, meio-dia:O cristianismo é uma rebelião contra a lei natural, um protesto contra a natureza. Levado á sua lógica extrema, o cristianismo significaria a cultivação sistemática da falha humana. (p 43)

14 de Outubro, 1941, meio-dia:O melhor é deixar o cristianismo morrer uma morte natural.... quando o entendimento do universo se tornar mais conhecido... a doutrina cristã será condenada como absurda.... o cristianismo atingiu um pico de absurdo.... E é por isso que sua estrutura irá entrar em colapso.... ...a única maneira de se livrar do cristianismo é deixá-lo morrer um pouco de cada vez... o cristianismo é mentiroso... veremos que as igrejas não poderão espalhar ensino conflitantes com os interesses do Estado. (p 49-52)

19 de Outubro, 1941, noite:A razão pela qual o mundo antigo era tão puro, leve e sereno era que nada conhecia sobre dois grandes flagelos: varíola e cristianismo.

21 de Outubro, 1941, meio-dia:Originalmente, o cristianismo era simplesmente uma encarnação do Bolchevismo, o destruidor... A falsificação decisiva da doutrina de Jesus foi a obra de São Paulo. Ele se entregou a esse trabalho... pelo propósito de exploração pessoal... O mundo não viu isso, carregando até a Idade Média todo o velho sistema de mártires, torturas, pederastas? Antigamente, em nome do cristianismo. Hoje, em nome do Bolchevismo. Ontem, o instigador era Saulo: o instigador hoje, Mardoqueu. Saulo foi mudado para São Paulo e Mardoqueu mudado para Karl Marx. Exterminando essa peste, faremos a humanidade um serviço que nossos soldados não conseguem imaginar. (p 63-65)

13 de Dezembro, 1941, meia-noite:O cristianismo é a invenção de uma mente doente: ninguém poderia imaginar algo tão sem sentido, nem uma maneira tão indecente para tornar a idéia de uma divindade em zombaria... ...Quando tudo foi dito, não temos razão para acreditar que os italianos e os espanhois se livrarão da droga do cristianismo. Sejamos o único povo que estará imunizado contra essa doença. (p 118 & 119)

14 de Dezembro, 1941, meia-dia:Kerrl, com a mais nobre das intenções, buscava uma síntese entre o Nacional Socialismo e o cristianismo. Eu não acredito que seja possível e eu vejo o obstáculo no próprio cristianismo... o cristianismo puro – o cristianismo das catacumbas – está preocupado em traduzir as doutrinas cristãs em fatos. Levará simplesmente à aniquilação da humanidade. É simplesmente um Bolchevismo de coração sob um brilho de metafísica. (p 119 & 120)

9 de Abril, 1942, jantar:Existe algo doentio em relação ao cristianismo (p 339)

27 de Fevereiro, 1942, meio-dia:Seria de muito desgosto para mim passar para a posteridade como um homem que fez concessões nessa área. Eu percebo que o homem, em sua imperfeição, pode cometer inúmeros erros – mas me devotar deliberadamente ao erro, isso é algo que eu não posso fazer. Eu jamais poderia pessoalmente entrar em acordo com a mentira cristã. Nossa era, nos próximos 200 anos certamente verá o fim da doença do cristianismo... Meu arrependimento será que não poderei estar aqui até lá." (p 278)

O leitor pode perguntar, "de onde essas frases de Hitler's Secret Conversations vieram? Como saber que são precisas?"

Hitler's Secret Conversations é a tradução de um documento chamado "Bormann-Vermerke" ou Endossos de Borrman. Eles são uma coleção de notas escritas à mão por Martin Bormann que era o secretário pessoal de Hitler durante a guerra. Bormann é conhecido por ter sido uma figura extraordinariamente poderosa na Alemanha nazista e um oponente notório do cristianismo.

Não existe nenhum disputa real sobre a autenticidade dessas notas. Elas são o que Borrman escreveu. Eles foram publicados no alemão original em Adolf Hitler, Monologe im Führerhauptquartier 1941-1944. publicado por Orbis Verlag, Hamburg, Edição Especial Aprovada em 2000.

As frases são disputadas por alguns porque Hitler é muitos vezes citado como publicamente professando ser cristão. A simples reconciliação para essa aparente contradição é que Hitler mentiu para ganhar o apoio do povo alemão, dos quais 90% professavam serem cristãos.

O que se segue é um excerto de "Inside the Third Reich" (Dentro do Terceiro Reich) escrito pelo arquiteto chefe e ministro dos armamentos, Albert Speer. Ele explica como Hitler "adaptava suas declarações conforme seu ambiente", portanto fazendo de si mesmo amigo da igreja quando era conveniente. É assim mais uma testemunha independente dos reais sentimentos de Hitler em relação ao cristianismo – é manso e flácido, a Alemanha estaria melhor se o Islã tivesse conquistado a Europa após a batalha de Tours e que a Alemanha teve o infortúnio de ter a religião errada.

De Inside the Third Reich, Memiors by Albert Speer (Dentro do Terceiro Reich, Memórias de Albert Speers),traduzido do alemão por Richard e Clara Winston, Avon Publishers, 1970:

O que ficou na minha memória da vida social em Obersalzberg é um vácuo curioso. Felizmente, durante meus primeiros anos aprisionado, enquanto minhas lembranças ainda eram frescas, eu anotei alguns rascunhos de conversas que eu possa agora considerá-las como autênticas...
Entre seus associados políticos em Berlim, Hitler fazia duras declarações contra a igreja, mas na presença de mulheres ele adotava um tom mais manso – mais um dos exemplos de sua adaptação ao ambiente em volta.
"A igreja certamente é necessária para o povo. É um elemento forte e conversador," ele poderia dizer em um momento ou outro neste circulo particular. No entanto, ele considerava a igreja como um instrumento que ele poderia usar. “Se Reibi [esse era o apelido do bispo do Reich Ludwig Müller] tivesse algum tipo de estatura. Mas porque eles apontam um ninguém para um capelão do exército? Eu estaria feliz em lhes dar meu completo apoio. Pense em tudo que ele poderia fazer com isso. Por mim a Igreja Evangélica [Protestante] poderia se tornar a igreja oficial, como na Inglaterra."
Mesmo depois de 1942 Hitler continuava mantendo que a igreja era indispensável na vida política. Ele estaria feliz, disse em um dos momentos de chá em Obersalzberg, se algum dia um proeminente homem da igreja aparecesse que fosse capaz de liderar uma das igrejas – ou se possível ambas a igreja Católica e a Protestante reunidas. Ele ainda se lamentava que o bispo do Reich Müller não era o homem para levar a frente seus amplos planos. Mas ele condenava veementemente a campanha contra a igreja, a chamando de crime contra o futuro da nação. Porque era impossível, ele disse, substituir a igreja por qualquer “ideologia partidária.” Sem dúvida, ele continuou, a igreja aprenderia a se adaptar aos objetivos políticos do Nacional Socialismo no longo prazo, como sempre se adaptou no curso da história. Uma nova religião partidária somente traria um retorno ao misticismo da Idade Média. O crescente mito da SS deixou isso bem claro, assim como o Mito Ilegível do Século Vinte de Rosenburg.
Se durante o curso desse monólogo Hitler tivesse pronunciado um julgamento mais negativo sobre a igreja, Bormann sem a menor sombra de dúvida teria tirado do bolso de sua jaqueta um de seus cartões brancos que ele sempre carregava consigo. Pois ele anotava todas as declarações de Hitler que lhe pareciam importante; e dificilmente havia algo que ele anotava com mais vontade do que comentários depreciativos sobre a igreja. Nesse época eu pensava que ele estava juntando material para uma biografia de Hitler.
Por volta de 1937, quando Hitler soube que por causa da instigação do partido e da SS um vasto número de seus seguidores deixava a igreja porque esta obstinadamente se opunha aos seus planos, ainda assim ele ordenou seus principais associados, especialmente Goering e Goebbels, a se manterem membros da igreja. Ele também se manteve membro da Igreja Católica, ele disse, apesar de não ter nenhuma ligação real com ela. E de fato ele se manteve na igreja até seu suicídio.
Hitler estava muito impressionado com um resumo da história que ele tinha aprendido com uma distinta delegação árabe. Quando os maometanos tentaram penetrar além da França para a Europa Central durante o século oito, seus visitantes lhe disseram, eles foram repelidos pela batalha de Tours. Se os árabes tivessem vencidos essa batalha, o mundo seria maometano hoje em dia. Porque a religião deles acredita na propagação da fé pela espada e em subjugar todas as nações a essa fé. O povo alemão teria se tornado os herdeiros dessa religião. Tal crença seria perfeita para o temperamento germânico. Hitler disse que os conquistadores árabes, por causa de sua inferioridade racial, no longo prazo seriam incapazes de lidar com o clima árduo e as condições do país. Eles não poderiam conter os nativos mais vigorosos e no final das contas não os árabes, mas alemães islamizados poderiam estar à frente do Império Maometano.
Hitler normalmente concluía essa especulação histórica afirmando: "Veja que, foi uma falta de sorte para nós ter a religião errada. Por que não temos a religião dos japoneses, que têm o sacrifício pela terra dos seus antepassados como um bem maior? A religião maometana também seriam de uma uso muito mais compatível do que o cristianismo com sua mansidão e flacidez!"