Monday, January 31, 2011



Se a moralidade não está fundamentada em um padrão transcendente, um padrão que está acima de toda a humanidade, então ela colapsa para o relativismo. Esse conceito não é de forma alguma difícil de entender, mas relativismo mantém uma conotação tão negativa nos dias de hoje que os ateus, que negam um padrão objetivo transcendente para a moralidade, continuam melindrosos com essa palavra.
Jeffrey Dahmer, o assassino serial que ganhou notoriedade ao comer suas vítimas, entendia a conexão entre Deus e a moralidade muito bem. O pai de Dahmer reconta o raciocínio moral de seu filho em um documentário produzido em 1996: “Se tudo aconteceu naturalisticamente, qual a necessidade de Deus? Eu não posso criar minhas próprias regras? Quem é meu dono? Eu sou meu dono”.
Exatamente. Se Deus não existe, você não presta contas a ninguém . Você é o seu próprio dono e pode fazer consigo mesmo aquilo que o agradar.
Em uma entrevista em 1994, o próprio Dahmer explicou seu pensamento. Ele pensava que se não existe um Deus, e se todos viemos “da lama”, então “qual o propósito de tentarmos mudar nossas atitudes para que fiquem dentro de padrões aceitáveis?”
O fato que todos nós nos sentimos ultrajados com o comportamento de Dahmer em nada diminui o fato que o seu pensamento é certeiro. Ele encarnou a visão de mundo ateísta levada ao seu extremo. Você pode não gostar do que Dahmer fez, mas a não ser que você acredite em um padrão moral objetivo transcendente, ele não fez nada de errado a não ser agir de forma deselegante.

Posted on Monday, January 31, 2011 by Maurilo e Vivian

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Viajar para a Disneylandia é o sonho de muitas crianças. Mesmo os adultos querem conhecê-la.

Muito bem, por um tempo limitado, Pés Descalços te proporcia a oportunidade de conhecer a Disneylandia sem sair do conforto da sua casa.
Com vocês: Disneylandia!








Eu tentei não colocar aqui mas não aguentei...

Posted on Monday, January 31, 2011 by Maurilo e Vivian

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segundas com termos da teologia hoje agostinho

Aliança, teologia das alianças:

Aliança refere-se ao ato de Deus estabelecer um relacionamento de compromisso mútuo com a humanidade. Por meio da aliança Deus concede bençãos aos homens de forma condicional e incondicional. Condicionalmente, ele abençoa os homens quando obedecem aos termos da aliança. Incondicionalmente, concede suas bençãos aos seres humanos sem levar em conta a desobediência a esses mesmos termos. Deus fez alianças com Noé, Abraão, Moisés e Davi. Acima de tudo, porém, cumpriu essas alianças e inaugurou a nova aliança em Cristo, a qual é para todos os que confiam nele (Hebreus 9:15,27,28).

A teologia das alianças é o sistema teológico que se centraliza em Deus como um Deus de alianças e vê na história da criação duas grandes alianças: a das obras e a da graça. A teologia das alianças afirma que antes da queda Deus fez uma aliança de obras com Adão, como representante de toda a humanidade. Em resposta à desobediência de Adão, Deus estabeleceu nova aliança por meio do Segundo Adão, Jesus Cristo. Os que abraçam a fé em Cristo entram nessa nova aliança de graça e recebem seus benefícios.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

Posted on Monday, January 31, 2011 by Maurilo e Vivian

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Saturday, January 29, 2011




Dr. D. A. Carson
Professor de Novo Testamento
Trinity Evangelical Dinity School

Vale a pena pausar um pouco para dizer o que inerrância não é. Algumas pessoas querem que inerrância inclua a falta de qualquer irregularidade gramatical ou ortografia estranha. Considerando-se francamente que nós no Ocidente só começamos a padronizar a ortografia recentemente – veja a ortografia Puritana de 400 anos atrás. Era bizarramente variada e assim por diante. Inerrância não tem nada a ver com detalhes meticulosos desse tipo. Também não aborda a questão se os manuscritos foram ou não copiados e copiados e copiados e algumas vezes carregando algum erro na cópia. Ela não aborda nenhuma dessas questões.



A inerrância está totalmente ligada a um assunto central – Deus revelou a si mesmo em palavras? Ou Ele só se revelou por experiências numinosas? Se Ele se revelou somente em alguma experiência subjetiva, numinosa, mística, que não pode ser verbalizada corretamente, então qualquer noção de inerrância ou coisa do tipo simplesmente não faz sentido. Mas se Deus em sua misericórdia fala conosco – se Ele é um Deus que fala, em nossa linguagem, apesar do fato de habitar na eternidade, Ele fala conosco em Hebraico e em Aramaico e em Grego (as línguas do período bíblico) – então a pergunta passa a ser: as suas palavras são confiáveis? Quando Ele fala, Ele fala a verdade?
Obviamente a Bíblia é feita de diferentes formas e gêneros literários, portanto algumas vezes a forma como Deus se revela é diferente de outras forma que Deus se revela mesmo em palavras. Por exemplo, pelo profeta Jeremias no Velho Testamento, cerca de 6 séculos antes de Cristo, Deus dá a Jeremias uma palavra. Jeremias dita essas palavras para seu secretário. E seu secretário as escreveu. Na história, eventualmente, chegam algumas pessoas ruins e pegam o manuscrito – o único manuscrito – e começam a rasgá-lo e jogá-lo no fogo. Como leitor, você deveria estar rindo porque, no final das contas, essa não era um dissertação do mestrado de Jeremias: Deus entregou o texto para Jeremias. Você realmente achou que Deus tinha esquecido o que tinha dito para Jeremias? Deus fala o texto novamente para Jeremias. Esse é um exemplo de ditado puro.
Em outras passagens, como o Salmo 23, Davi diz “O Senhor é meu Pastor. E nada me faltará”. Davi não recebeu isso por ditado. Ele estava expressando seus próprios sentimentos e seu próprio entendimento de seus dias como um jovem pastor. Ele pensava que essa era uma ótima analogia para falar sobre Deus. Em ambos os casos – Jeremias e Davi – Deus usou indivíduos humanos. E isso é verdade em outros casos – alguns por ditado, alguns por visão e assim por diante. No caso do Salmo 23, pela experiência de Davi, Deus produziu um texto que é simultaneamente um texto de um escritor humano e palavras ordenadas, providencialmente determinadas por Deus.
Então, a pergunta é: esse Deus é um Deus que fala a verdade? É claro, existem lamentos e a primeira pergunta que você não faz para um lamento é: - ele está dizendo a verdade? Mas enquanto tiver uma afirmação de verdade no material, então a inerrância é apenas uma forma de dizer “onde tiver uma afirmação de verdade, a Palavra de Deus é de fato verdade” - isso é que é inerrância.
Você também pode dizer que existem outras categorias. A Bíblia evoca emoções? Sim, ela evoca. Ela é normalmente carregada de símbolos? Em alguns tipos literário, sim, muito – porque ela é feita de muitos tipos diferentes. Em outras palavras, a verdade não é o único padrão para se avaliar as Escrituras. Mas porque a verdade é o padrão que é tantas vezes negado hoje em dia, você vai encontrar cristão desejosos por afirmá-la usando uma variedade de palavras. Inerrância é apenas uma dessas palavras insistindo que, quando as Escrituras se propõem a nos dizer algo, então a palavra de Deus é confiável. Elas nos dizem a verdade. Elas não comentem erros. Deus sabe o que está fazendo. Isso é inerrância.

Posted on Saturday, January 29, 2011 by Maurilo e Vivian

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Friday, January 28, 2011





Ou existe uma teologia natural do casamento ou não existe.

“Quem é você para dizer isso?” Esse desafio funciona nas duas direções. Primeiro, se a minha desaprovação não é legítima, então porque a minha aprovação é legítima? Se eu não tenho o direito de julgar algo como errado (quem é você para dizer isso?), certamente eu não tenho o direito de julgar algo como correto (quem sou eu para dizer isso?). Segundo, por que eu não posso fazer um julgamento moral aqui, mas aparentemente você pode?


O apelo por mudanças nas leis do casamento é uma tentativa de alterar o consenso moral sobre o homossexualismo.

Você me convida para fazer um julgamento moral, então desafia meu direito de fazer tal julgamento quando eu não dou a resposta que você quer. Quem sou eu para julgar? Você pediu pela opinião moral das pessoas quando pediu para que elas votassem em uma iniciativa que dá a união homossexual status igual a união heterossexual. / Referindo-se aqui a Proposição 8, na Califórnia – Nota da tradução /

Por que os homossexuais deveriam ter o direito de casar? Porque é “justo”. Em que sentido a atual situação não é justa? Porque os relacionamentos homossexuais não têm o mesmo reconhecimento legal/social igual ao dos relacionamentos heterossexuais. Você está certo, não tem, mas por que isso não é justo? Porque esses relacionamentos são iguais aos relacionamentos heterossexuais? Mas essa é exatamente a questão em discussão.

Se não existe uma teologia natural para o casamento e família, então a definição de casamento é simplesmente uma questão de convenção. Podemos defini-lo da forma que quisermos. Eu não aceito essa visão, mas mesmo que eu aceitasse, ela não ajuda o casamento homossexual. A sociedade votou e votou contra. Qual sua fundamentação para pedir por mudanças? Fundamento morais? Você abriu mão dessa possibilidade quando disse que não existe uma definição certa ou errada de casamento. Se não existe, eu não tenho nenhuma obrigação moral de adotar uma visão ou outra. Se o casamento é simplesmente definido pela sociedade, então, nós votamos e definimos que o casamento é entre um homem e uma mulher. Você pediu por consenso social, você conseguiu.

Segundo, se o casamento é simplesmente aquilo que definimos, o que nos impede de expandir a definição de casamento para além da inclusão da homossexualidade para outros tipos de relacionamentos? Posso me casar com minha filha, ou outro homem e sua mulher? Podem dois homens se casar com a mesma mulher ao mesmo tempo? Acredite em mim, esses não são exemplos distantes. Existem nesse momento grupos buscando uma maior redefinição para o que o casamento é. Não existe limite para como o casamento pode ser definido nessa visão.

A única maneira que uma afirmação de justiça ou injustiça pode ter força é se tivermos alguma obrigação moral de vermos todas as combinações sexuais ou emocionais como iguais. Mas isso depende de um padrão emocional objetivo, e esse é um conceito que já foi descartado quando se perguntou para a sociedade para definir o casamento conforme ela quisesse. Se existe um padrão moral de justiça que podemos apelar, também existe um padrão moral de casamento que podemos apelar também.

Posted on Friday, January 28, 2011 by Maurilo e Vivian

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Notícias fresquinhas do Mito da Evolução!!!!!

E não é que acharam o Elo Perdido entre o homem e o macaco? Ou entre o homem e o Gorila? Ou alguma coisa assim...
Macacão esperto.



Isso me lembrou o outro Elo Perdido que eu conheci na Amazônia... Sir Godfrey! Ele quase fez o King Kong da versão de Peter Jackson na Nova Zelândia.

Posted on Friday, January 28, 2011 by Maurilo e Vivian

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Eu costumo dizer que tive duas primeiras vezes no evangelismo: uma quando eu me converti e comecei a fazer o que todo mundo chama de evangelismo e a outra, muitos anos depois, quando eu descobri o evangelismo bíblico. Duas experiências bem diferentes uma da outra.
A primeira vez que saí para fazer evangelismo como cristão foi alguns meses depois de ter me convertido ao cristianismo. A igreja que eu freqüentava fazia um tradicional evangelismo todo dia 2 de Novembro. Na verdade, era o único dia que eles saiam para evangelizar como igreja, o que já é mais do que se pode dizer de muitas igrejas. Não havia nenhuma pressão que os membros participassem, mas como eu vinha de um passado como Testemunha de Jeová, a idéia de sair para a rua e abordar pessoas não me parecia tão assustadora.


No dia do evangelismo, nos reunimos em um salão da igreja, recebemos um punhado de folhetos cada um, fomos divididos em duplas, oramos e saímos para o evangelismo.
Eu achava que teria algum tipo de treinamento para isso, como é comum entre as Testemunhas de Jeová antes de sair para as ruas. Mas isso não aconteceu. Talvez para sanar esse problema, me colocaram com um irmão mais velho para evangelizar, mas ele não parecia também saber muito bem o que fazer. Mas fomos lá.
Escolhemos uma rua e íamos batendo de porta em porta (isso eu sabia fazer), dávamos um bom dia (o que eu também sabia fazer), dizíamos que Jesus os amava e entregávamos um folheto e convidávamos a pessoa a nos visitar na igreja. O endereço estava na parte de atrás do folheto. Algumas pessoas agradeciam, outras simplesmente ignoravam e um ou outro puxava uma conversa. Foi ali pela primeira vez que eu me lembro de ter ouvido os clássico chavões do evangelismo moderno “Jesus te ama e tem um plano maravilhoso para você”. “Venha para Jesus para ser feliz”. “Ele vai mudar sua vida” e coisas do tipo. Daquele momento em diante, eu passei a achar que esse era o jeito de fazer evangelismo. Tentar mostrar o cristianismo como algo positivo para que a pessoa tenha algum interesse e venha a “aceitar Jesus em seu coração”. Essa impressão continuou por muitos anos, como tenho certeza que continua com muitos.
Mesmo depois de trabalhar com missões em grandes agencias missionárias, como Jocum e Cruzada Estudantil, ainda assim, no final das contas, esse era para mim o único jeito de fazer evangelismo. Mesmo com as quatro leis espirituais da Cruzada, o evangelismo parecia para mim mais como uma arte de convencimento do que qualquer outra coisa.
Eu me lembro uma vez, durante um evangelismo em uma cidade ribeirinha no Amapá e cansado depois de ter montado uma tenda de circo (e me recuperado de uma febre da amazônia que ninguém sabia o que era), eu estava evangelizando três rapazes e cheguei em um momento que não sabia bem o que dizer para eles. Eles só balançavam a cabeça, achavam tudo legal, mas eu me sentia inapto em mostrar o porque eles deveriam realmente vir para o cristianismo. O que faltava? Ainda assim, eu os guiei em uma oração do pecador. Nunca mais vi os rapazes. Não sei se algum fruto saiu dali. Bom, isso é com Deus.
Muito anos (e muito evangelismo) depois eu descobri o chamado evangelismo bíblico. Na verdade, a primeira vez que alguém falou comigo sobre isso foi também no Amapá. Me disseram que tinha um pessoal de um ministério saindo para evangelizar e eles perguntavam para as pessoas nas ruas se elas já tinham mentido, roubado, adulterado, etc. Aquilo me pareceu estranho e bizarro porque, no evangelismo, o que a gente mais quer é que a pessoa vá com a nossa cara, não que fique com raiva da gente. Eu vi alguns vídeos, e fiquei de pesquisar mais depois. Mas Deus, em sua grande soberania, já estava preparando o caminho.
Algum tempo depois, a Vivian comprou um Bíblia chamada “Evangelismo em Ação”. Na verdade, ela acabou comprando duas (ela fazia muito isso quando gostava de um livro) e para minha surpresa, o editor dessa Bíblia é Ray Comfort, do mesmo ministério de evangelismo estranho que eu tinha visto os vídeos.
Começamos então uma profunda pesquisa sobre o que eles faziam e descobrimos que eles chamavam isso de Evangelismo Bíblico. Essa pesquisa durou meses e no envolveu em um árduo estudo das doutrinas cristãs e da Bíblia. Tudo isso causou grande transformações em nós e chegamos a uma conclusão: essa é a maneira bíblica de evangelizar, assim como foi feita por toda a história da igreja.
Tudo feito, tinha apenas um detalhe faltando: precisávamos ir para a prática. Na teoria era simples, eu arrumaria um pecador, faria algumas perguntas e compartilharia o evangelho com ele. A questão era: quem?
Resolvi fazer isso com um rapaz do trabalho. Já que saíamos muito tarde do trabalho, a empresa disponibilizava um ônibus que nos levava para a casa. Eu era o penúltimo a descer e o rapaz o último. Portanto, quando a pessoa que descia antes de mim deixou o ônibus, eu virei para o rapaz (acho que ele se chamava Léo) e falei “posso te fazer uma pergunta”? Ele disse “claro”. E aí comecei com a nossa clássica pergunta “você se considera uma pessoa boa” e a conversa seguiu. Falamos sobre a Lei, sobre céu, inferno, outras religiões, Jesus Cristo, Bíblia e outras coisas. Foi uma conversa bastante agradável e, diferentemente do que eu esperava, o rapaz se mostrou bastante interessado. Ele tinha muitas perguntas que eu não sabia responder, mas nenhum delas foi um impedimento para que a mensagem fosse apresentada.
Esse evangelismo foi o mais difícil de todos, eu acho. Depois se tornou mais fácil, até o ponto que eu já tinha praticamente compartilhado o evangelho dessa maneira com todos que voltavam comigo no ônibus. E ninguém ficou irritado comigo porque esse evangelismo sempre parecia mais um conversa do que simplesmente uma pregação, uma imposição das minhas crenças. Além do mais, eu tinha aprendido que quem converte é o Espírito Santo (João 16:8), não meu poder de convencimento. Eu tinha que ser fiel na pregação da palavra de Deus. Deus era responsável pela conversão. Isso tirou um peso enorme das nossas costas. Teologia é importante no evangelismo.
No mesmo ano, fomos para a Parada Gay evangelizar as pessoas com os princípios bíblicos que tínhamos aprendido. Foi muito bom. Falamos com várias pessoa, todas estavam abertas e tivemos conversas maravilhosas. Todas prometeram pensar a fundo sobre o que foi falado e eu tenho certeza que Deus foi glorificado naquele dia. Você pode ver o vídeo do evangelismo (em uma filmagem um pouco ruim, com o equipamento que tínhamos na época) no link abaixo.


Evangelismo sempre tem uma primeira vez. Eu tive duas.
E você? Já teve a sua primeira vez? Se já teve, compartilhe com a gente aqui.
Se não teve, está esperando o quê
Se não se sente preparado, digite evangelismo na busca do nosso blog logo acima e descubra os vários recursos que temos em nosso blog.

Posted on Friday, January 28, 2011 by Maurilo e Vivian

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Thursday, January 27, 2011

Posted on Thursday, January 27, 2011 by Maurilo e Vivian

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Wednesday, January 26, 2011



Dr. Michael Kruger
Professor associado do Novo Testamento
Reformed Theological Seminary


No final do livro de Bart Ehrman, “Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi?” ele faz algo fantástico e inesperado. Após gastar centenas de páginas nos dizendo porque a Bíblia não pode ser confiada como um guia para a vida cristã, como guia para normas morais ou como um guia para qualquer coisa, Ehrman faz uma meia volta e realmente oferece uma inesperada ladainha de afirmações morais.

De fato, por todo o livro, Ehrman se opõe moralmente ao Novo Testamento – se opõe à doutrina do inferno, como ela é “moralmente repreensível”; se opõe a visão de Paulo sobre as mulheres, que ele considera moralmente ofensivo; opo se opõe odo tipo de doutrina das Escrituras, que ele considera moralmente errada. Por todo o livro, Ehrman muitas vezes faz declarações bastante dogmáticas sobre a forma como Deus deveria ser, sobre como a salvação deveria funcionar, sobre como a Bíblia deveria parecer. O mais marcante é que, conforme o leitor chega ao final do “Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi?”, uma pergunta começa em nossa mente, e é simplesmente essa: “como Ehrman sabe e tem acesso a esses padrões morais que ele está afirmando?” “Como ele sabe que a doutrina bíblica do inferno é moralmente errada?” “Como ele sabe que Deus deve agir de um jeito e não de outro?” “Como ele sabe que a visão de Paulo sobre as mulheres é moralmente certa ou errada?” Isso implica que Bart Ehrman tem acesso a algum padrão moral no universo, alguma norma moral pelo qual ele pode julgar essas questões. Mas a questão aqui é a seguinte “de onde isso vem no universo de Ehrman?” Ele nunca se preocupa em nos dizer. Tudo o que ele diz é que ele é um agnóstico feliz, não muito certo sobre muitas coisas. Mas não estar certo sobre muitas coisas torna ainda mais incrível dar meia volta e contrabandear todo o tipo de declarações morais na surdina, simplesmente e precisamente depois de dizer que aos cristãos não é permitido fazer tais declarações com base na Bíblia.

O que é marcante nisso tudo é que agora você tem uma pessoa fazendo uma declaração moral sobre dogmatismo com base em sua própria autoridade. Um pessoa pode não gostar que os cristãos façam declarações que são morais em sua natureza, mas pelo menos é internamente coerente o porque os cristão fazem isso. Nós na verdade temos um livro que afirmamos ser de Deus, e dado por Deus. Se formos criar normas morais ou termos absolutos morais, então faz sentido que você os receba do Deus que criou o universo. Mas dizer que isso não é uma opção, e então dar meia volta e fazer declarações morais baseadas na autoridade particular de uma pessoa é realmente uma coisa bizarra de se ver. Eu acho que esse é o problema com “Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi?”. Ehrman usa seu próprio livro para destruir a própria fundação para a moralidade, ou seja a Bíblia, mas quer continuar com a moralidade de qualquer maneira. Mas você não pode cuspir no prato que está comendo. Você tem que ir em uma direção ou em outra. Ou existem normas morais e você tem de onde tirá-las ou não existem tais normas de forma alguma.

Mas e se não existirem normas morais no final das contas? Onde isso deixaria o livro de Ehrman? É um enigma porque no final de seu livro, Ehrman exorta seus leitores a trabalhar pela paz, pela justiça e a fazer todas essas coisas que supostamente são boas no mundo. Mas se não existem normas morais e as pessoas fazem aquilo que parece certo para elas, porque no final das contas fazer declarações morais ao final do livro? O que você encontra aqui é um pouco de “esquizofrenia intelectual”. De um lado, Ehrman quer ter as normas morais porque ele percebeu que você não pode ter uma visão de mundo coerente sem elas, mas pelo outro lado, ele passa todo o tempo em seu livro tentando miná-las, mostrando como a Bíblia não pode prover tais normas. E ele não oferece nenhuma capacidade para prover tais normas. Isso apresenta para mim um livro filosoficamente incoerente. Apesar de parecer bom clamar por justiça, no final do dia Ehrman não tem fundamentos para tais declarações.

Posted on Wednesday, January 26, 2011 by Maurilo e Vivian

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Tuesday, January 25, 2011



Durante a última campanha presidencial nos EUA, um dos motivos que alguns pastores evangélicos diziam que os cristãos americanos poderiam votar em Barack Obama era porque, apesar de ele ser a favor do aborto, o índice de aborto iria nos final das contas cair durante o governo Obama.
Eu não sei de onde eles tiraram essa pérola do raciocínio ilógico. É como dizer que os impostos vão na verdade cair durante o governo do candidato a favor de aumentos de impostos. Loucura.
Enfim, dito e feito. O último relatório do Planned Parenthood, a maior empresa de abortos do EUA emitiram recentemente seu relatório e para surpresa de todos (?????), a taxa de abortos e o financiamento governamental para o mesmo aumentaram nos últimos dois anos.
Portanto, é bem fácil ser enganado com argumentos ruins em favor do aborto. Mesmo quando você é contra.
Temos alguns artigos que podem te ajudar a entender melhor a questão do aborto e como argumentar para a defesa de seres humanos inocentes.
Veja abaixo uma lista de artigos do nosso blog em defesa da vida. Muito mais está por vir.
Esteja preparado. A vida de milhões de seres humanos inocentes está sendo destruída. Eles precisam da nossa ajuda.









Posted on Tuesday, January 25, 2011 by Maurilo e Vivian

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J. I. Packer acerta de novo...

“Nós somos cruéis conosco mesmos se tentamos viver uma vida nesse mundo sem conhecer o Deus que é seu dono e que o faz girar. O mundo se torna um lugar estranho, maluco e doloroso e a vida nele algo desapontante e desagradável, para aqueles que não conhecem Deus. Negligencie o estudo de Deus e você condenará a si mesmo a tropeçar e mancar pela vida, cego e sem nenhum senso de direção e sem entendimento daquilo que o cerca”.
J. I. Packer em Knowing God / Conhecendo Deus /

Inspirado por Think Christianly

Posted on Tuesday, January 25, 2011 by Maurilo e Vivian

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Sunday, January 23, 2011




Sair de casa, ir para a rua, abordar um completo estranho para falar sobre um dos assuntos mais controversos do mundo: religião... Não parece uma idéia muito agradável não é verdade? Bom, pelo menos para a maioria das pessoas, certamente não é.
Então a pergunta que se faz é: por que eu deveria fazer isso? Por que sair de casa, do meu conforto, de estar somente entre os meus amigos e irmãos, em um lugar seguro, para colocar minha fé à prova?
Eu gostaria de oferecer alguns “por ques”, três pensamentos que juntos podem te motivar a sair de sua zona de conforto, pegar sua varinha e se prontificar para pescar almas. Mas antes, só quero deixar bem claro que essa não é a única forma de evangelismo. Não somente o sair especificamente para isso. Mas também trazer o evangelismo para seu dia-a-dia. No trabalho, na família, na escola, na internet, na igreja (tem muita gente não salva frequentando as igrejas, não se esqueça disso).
Por que evangelizar?


Para adorar a Deus
Muitas pessoas não pensam no evangelismo como uma forma de adoração, mas quando nós levamos a palavra do Reino para esse mundo, estamos declarando os preceitos do Senhor, as boas novas, o ano aceitável do Senhor (Lucas 4:18-19). Estamos declarando que um Deus Todo Poderoso ama pecadores imundos como nós e que Ele está pronto a perdoar nossos pecados. Ele está pronto a nos regenerar, a nos tornar Seus filhos. O milagre da salvação traz glória à Deus, através de seus vasos de misericórdia (Romanos 9:23). Se criar o Sol já é um milagre incrível, perdoar e salvar um pecador imundo que é Seu inimigo é um milagre ainda maior (Romanos 5:10). Além disso, existe alegria juntos aos anjos de Deus quando um pecador se arrepende (Lucas 15:10). A Bíblia também nos diz que tudo o que fazemos, devemos fazer para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31). Portanto, se você quer adorar a Deus em sua plenitude, evangelize o perdido e deixe a glória de Deus se manifestar na salvação.

Para obedecer o Nosso Senhor
Jesus foi bastante explícito em suas últimas palavras: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19); “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15); “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas” (Atos 1:8). Jesus disse que aquele que O ama, guarda seus mandamentos (João 14:15). Jesus deus um mandamento muito específico para todos nós. Não somente os apóstolos ou os discípulos que viram Jesus. Foi para todos nós. Tanto isso é verdade que Paulo disse “Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas!” (Romanos 10:14-15, por isso nossos pés são “descalços”). Se você ama ao Senhor, você vai querer agradá-lo, não para alcançar algo, mas porque você o ama e Ele é digno. E se você o ama, você vai querer levar o evangelho da salvação para aqueles que necessitam.

Por amor às almas
Você sabia que todo o dia mais 150 mil pessoas morrem? E milhares delas sem a salvação em Jesus Cristo? Existe um senso de urgência na mensagem pregada pelos apóstolos porque eles sabiam que o que estava em jogo era o destino eterno das pessoas. O destino dos perdidos te preocupa?
Spurgeon uma vez disse: “Você não tem preocupação com a salvação de almas? Então, você também não é salvo, tenha certeza disso”. Eu concordo com Spurgeon. Se nós realmente amamos a Deus, também iremos amar aqueles que são objeto de seu amor. Quando lembramos que nós também estávamos entesourando para nós mesmos para o dia da ira (Romanos 2:5) e Deus nos salvou, isso deveria trazer um temor em nosso coração em relação às almas. Por favor, não endureça seu coração para isso. Todos nós vamos prestar contas à Deus por todas as coisas, incluindo o evangelismo que fizemos ou não fizemos (Ezequiel 3:18-21).

Aí está. Três bons motivos para compartilhar sua fé. Se você precisa de motivação, eu espero que esses três pontos façam o trabalho.

Sempre que começo a desanimar quanto a manter um estilo de vida evagelístico, eu me lembro que eu quero glorificar a Deus, obedecer ao Senhor e amar as almas. Quando todas essas coisas são colocadas em perspectiva, eu me sinto mais motivado para cumprir com a grande comissão.

E eu espero que ajude você também.

Posted on Sunday, January 23, 2011 by Maurilo e Vivian

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Saturday, January 22, 2011



Após anos dizendo que iríamos começar um blog em inglês, finalmente lançamos o Barefeet Evangelism! Todo o conteúdo de nosso blog e outros criados especialmente para a língua inglesa poderão ser conferidas nesse novo blog.
Se você fala inglês ou está aprendendo, essa é uma boa oportunidade para praticar com material criado em nossa terra.
Em breve vamos ter muito mais.
Conto com a visita de todos vocês!

Posted on Saturday, January 22, 2011 by Maurilo e Vivian

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A evolução Darwiniana com sua tese do relojoeiro cego me faz pensar em um grande navio de batalha no oceano da realidade. Seus lados estão fortemente armados com barreiras filosóficas às críticas, e o seu convés está empilhado com grandes armas retóricas para intimidar qualquer possível atacante. Em aparência, é tão inconquistável quanto a antiga União Soviética parecia ser alguns anos atrás. Mas fendeu-se no navio um vazamento e os oficiais mais perceptivos do navio começaram a sentir que todo o poder de fogo do navio não poderá salvá-lo se o vazamento não for fechado. Haverá esforços heróicos para salvar o navio, é claro, e talvez alguns socorristas convidarão os oficiais a encontrar refúgio em botes salva vidas eletrônicos equipados com equipamento de alta tecnologia como séries autocatalíticas e modelos de computador de sistemas auto-organizáveis. O espetáculo será fascinante e a batalha continuará por um bom tempo. Mas no final, a realidade irá vencer.

Phillip E. JohnsonDarwin no Banco dos Réus

Posted on Saturday, January 22, 2011 by Maurilo e Vivian

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Hoje eu respondi a um comentário feito por um ávido leitor de nosso blog, que atende pela alcunha de “Demo”, mas nunca mostrou a cara (ou um argumento robusto em favor da sua causa). Ele sempre posta comentários espirituosos.
Ele fez o seguinte comentário em um texto do nosso blog:

Demo disse...
Suposta benevolência é algo que ficou por dizer…
18/1/11 9:36 AM

Eu não entendi bem, mas fui até o link no blog dele para ver o que era. Aliás, recomendo que visitem o blog do Demo e deixem que seus argumentos falem por si mesmo. Veja uma réplica do texto escrito pelo Demo:

18 DE JANEIRO DE 2011

Suposta benevolência…

“Misteriosos são os desígnios do Senhor”.
Esta é uma das pérolas utilizada pelos crentes para fazer passar a ideia errada, de que tudo é aceitável e de igual valor, apenas com a intenção de transmitir uma mensagem, no mínimo, duvidosa e incoerente.
Algumas justificações, além de ridículas, revelam a inexistência ou incapacidade de pensamento dos crentes que, convencidos pelas falsas virtudes de um punhado de preconceitos, acabam por aceitar e promover ideias e atitudes que ultrapassam as fronteiras do que é racionalmente aceitável.
Para quem lê Deuteronômio 13:6-10 – na interpretação católica ou evangélica –, as dúvidas, quanto á existência de uma divindade benevolente, ficam esclarecidas de imediato. Um ser superior que exige o apedrejamento até á morte, de quem ponha em causa a sua existência ou doutrina, é certamente um promotor da paz e do amor.
O Maurílo, por exemplo, justifica estes versículos afirmando que: “Se Deus é nosso dono, se Ele é uma divindade, então, Ele tem total direito sobre nós. […] Se for Deus, Ele pode ditar seus preceitos sobre nós”.
Eu não sei se ignorar a ideia sanguinária do apedrejamento foi propositado mas, mesmo assim, a ideia de termos um dono admite a aceitação da escravidão. (Sugerido no Levítico).
Escravidão é decadência, é imoralidade, é o fim da dignidade humana. Escravidão é exclusão de direitos elementares, é opressão, é extinção da vontade própria. É o princípio do fim.
Se isto faz parte do curriculum de um ser superior venerado pelos crentes então, ficamos esclarecidos.

Veja que o texto na verdade, confunde acusação com argumento. Além disso, ele cortou a parte da minha resposta que traz a legitimidade do “domínio” de Deus sobre nós.
Mas em uma coisa ele está certo. Nós somos escravos de Deus. Todos nós. Quer acreditemos Nele ou não. Nenhum cristão nega isso. Pena que a idéia de escravidão que a Bíblia nos coloca é bem diferente da escravidão moderna. Mas é mais fácil analisar o mundo por uma perspectiva pós-iluminista do que tentar ser generoso com o texto e analisá-lo em seu contexto histórico. Corre-se o risco de perceber que a legislação que Deus deu para Israel representava um enorme avanço moral em relação aos outros povos. Mas isso é coisa para outro texto.
Leiam abaixo minha resposta ao meu amigo Demo, que está postada no blog dele.

Caro Demo.
É uma alegria ver que você voltou a escrever em seu blog. Assim podemos estender nossas agradáveis conversas para cá.
Então, você como todo bom ateu, resolveu usar o velho e já mais do que respondido argumento do “Deus tirano do Velho Testamento”. Muito bem.
Na verdade, esse é um caminho natural na vida de todo ateu que tem vindo nesse novo movimento ateísta, que confunde reclamação com argumento. Pena que nesse novo movimento não exista nenhum intelectual do peso de Antony Flew. Esse sabia argumentar e raciocinar. E a maior prova disso é que no final de sua vida chegou a conclusão óbvia: Deus existe.
Enfim, vamos responder ao seu texto. Se você considera algumas ações ordenadas por Deus no Velho Testamento como atrocidades, devo então entender que você aceita que Deus existe? Digo isso porque não faz sentido discutir as atrocidades cometidas por algo que não existe. Não faz sentido. Se você reconhece que Deus existe, então podemos ter essa discussão e se você estiver disposto a analisar as “atrocidades” cometidas por Deus dentro de seu próprio contexto histórico (e não a partir de uma perspectiva pós-iluminista, de onde aliás você tira sua definição de escravidão), vai perceber que não foram realmente atrocidades. Mas esse caminho é mais trabalhoso do que o que você vem tomando.
Mesmo falar em atrocidades não faz sentido se Deus não existe. Sem um legislador maior no qual podemos basear o que é certo e o que é errado, “atrocidades” não é nada mais do que uma questão de gosto, “eu não gostei disso que você fez”. Deixa de ser objetivo e passa a ser subjetivo. Ao gosto do cliente. Ou você por acaso estaria falando que existe algo intrinsecamente errado em relação a essas atrocidades? Se é intrinsecamente errado, no que você baseia tal afirmação? Sem Deus como legislador, só te sobram duas opções:
  • Genes: Se você acredita que os genes são responsáveis pela moralidade, me explique como algo além de cada um de nós (valores morais objetivos) pode estar programado dentro de nós? E se é genético, o que nos garante que o senso de moralidade dos antigos israelitas não estava de acordo com a constituição genética deles? E se essas atrocidades trouxeram algum benefício para a propagação da nação judaica? E se houve alguma mudança genética na nossa espécie que passou a achar que tais coisas são atrocidades? Se os genes são responsáveis pela moralidade, essa seria uma ilusão e atos feitos a muito tempo atrás podem muito bem ser condizentes com a genética daquela época. Se a genética define moralidade, certo e errado são ilusões e os antigos israelitas (e também o seu Deus) estão desculpados de qualquer “atrocidade”.
  • Sociedade: Se a moralidade é definida pela sociedade, um “construto social” como se diz, então como podemos julgar os atos dos israelitas antigos como atrocidades se foram cometidos por uma outra sociedade em um outro contexto social? E se para a sociedade israelita antiga apagar do mapa nações pagãs perversas fosse algo legítimo? Como poderíamos dizer que eles agiram de forma errada? Não seria isso uma forma do mesmo etnocentrismo que acusamos os antigos israelitas? Imagine o seguinte: as atrocidades cometidas no nazismo eram objetivamente erradas? Continuariam sendo erradas, mesmo que os nazistas tivessem vencido a guerra e feito lavagem cerebral em todo mundo para que todos aceitassem o nazismo como algo bom? Pois a sociedade alemã em sua maioria não condenou o nazismo enquanto governo estabelecido. Poderíamos dizer então que o nazismo foi errado só porque eles perderam a guerra?
Se você tira Deus da conversa, tudo é permitido.
Portanto, primeiro decida-se sobre a existência de Deus e depois eu te explico como as ordenanças de Deus no Velho e no Novo Testamento faziam sentido dentro de seu contexto histórico, já que a fé cristã é uma fé histórica e evidencialista.
Grande abraço e continue escrevendo. Um dia quem sabe você acerta.

Maurilo

Posted on Saturday, January 22, 2011 by Maurilo e Vivian

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Quando fizemos dois anos de casados, a Vivian fez a montagem do vídeo abaixo.
Ontem fizemos o upload do vídeo para o YouTube e aqui está o resultado!
Esse ano vamos fazer 5 anos de casado e já está na hora de um novo vídeo.

Posted on Saturday, January 22, 2011 by Maurilo e Vivian

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Friday, January 21, 2011






“O mito secular continua com um cenário desenhado pelo historiador do século 18 Edward Gibbon:  O Cristianismo destruiu civilizações clássicas e trouxe a Idade das Trevas. A civilização escapou da Idade das Trevas somente com a ascensão do homem renascentista e da ciência. O pensamento secular ajudou a chacoalhar os grilhões da religião e criou o mundo moderno. Hoje, somente os vestígios da religião organizada previnem a humanidade de alcançar seu completo potencial.   Ajudando a “vender” esta história está a promessa que o secularismo irá finalmente permitir total liberdade pessoal, especialmente na área da sexualidade. Esse é um ponto que [Christopher] Hitchens afirma explicitamente ao final de sua “jeremiado” Deus Não é Grande.

“. . . As boas novas para o teísta cristão é que a história de Hitchens é simples ao ponto de ser simplista e os cristãos tem uma história melhor para contar. A história básica é a seguinte: a combinação da filosofia grega e o cristianismo gerou a cristandade, que produziu a maioria das coisas boas do nosso mundo. A cristandade cria um ambiente tanto para a razão quando para o sentido. Ela balanceia lei e liberdade. Torna o amor o motivo central para as ações humanas e um Deus racional o alvo desse amor.

“Enquanto os cristãos muitas vezes falham, a idéias básicas da cristandade continua puxando a humanidade de volta da beira do tiranismo completo e do caos social ruinoso. A falha cristã cria  secularistas, que muitas vezes servem como críticos internos úteis das inconsistências cristãs. Os secularistas modernos muitas vezes fazem contribuições subsidiárias úteis e importantes para as instituições originadas por cristãos, como hospitais e universidades.

“No pior dos casos, os evangelistas secularistas são cínicos destrutivos vivendo parasitariamente dentro de estruturas com origens cristãs e minando as bases filosóficas e teológicas para sua existências.”

John Mark Reynolds em Against All Gods: What’s Right and Wrong about the New Atheism, 102-103. / Contra todos os Deuses: O que está Certo e o que está Errado com o Novo Ateísmo /

Postagem original Cloud of Witnesses

Posted on Friday, January 21, 2011 by Maurilo e Vivian

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Projeto Spurgeon: Igrejas ajudando as vítimas das chuvas no Rio de J...: "Vocês sabe de alguma Igreja que esteja se mobilizando para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrna no Rio de Janeiro? poste as informações nos comentário da postagem original"

Posted on Friday, January 21, 2011 by Maurilo e Vivian

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Thursday, January 20, 2011

Eu tentei, juro que tentei, mas não aguentei...
Cortesia dos nossos irmãos do Sacred Sandwich.

bíblia chuck norris humor evangelismo

Posted on Thursday, January 20, 2011 by Maurilo e Vivian

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Wednesday, January 19, 2011

Debates são ótimas formas de vermos os argumentos em ação. Eu gosto de assistir debates porque eles sempre me preparam para apresentar melhor as boas evidências para a existência de Deus. E eu posso também ver como aqueles que defendem uma outra visão de mundo respondem ao nossos argumentos.
Veja abaixo um ótimo debate entre John Lennox e Richard Dawkins. Vale a pena.


Os outros vídeos aparecem na sequência após esse. Reserve um tempo, sente-se bem confortável e aproveite.

Posted on Wednesday, January 19, 2011 by Maurilo e Vivian

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Tuesday, January 18, 2011


Tradução Pés Descalços


A hermenêutica se refere ao estudo dos princípios metodológicos da interpretação da Bíblia. Aqui estão 10 dicas que você pode usar para interpretar as Escrituras.

A nossa hermenêutica é baseada em 2 Timóteo 3:16 e 17. Esses versos dizem: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra." Nós entendemos que as Escrituras não poderiam ser proveitosas se ela contivesse erros, portanto a Palavra de Deus deve se inerrante. Usando a hermenêutica corretamente, podemos provar que a Palavra é inerrante em sua totalidade.


10 Dicas de Hermenêutica


1. Interprete as Escrituras pelas Escrituras. Já que a Bíblia não se contradiz, a sua interpretação deve ser consistente com a sua revelação em outras passagens das Escrituras.

2. Entenda o verso no contexto antes de tirá-lo fora do contexto.

3. Pergunte-se para quem o texto foi escrito e por que foi escrito. Alguns textos foram escritos apenas para os antigos israelitas e foram intencionados apenas para eles.

4. Veja se um texto do Velho Testamento está repetido no Novo Testamento. Se está repetido, podemos ter certeza que o texto foi direcionado para os Israelitas E para a Igreja.

5. Se você não é fluente em hebraico e grego, então use uma tradução que você possa ir diretamente para uma concordância nesses idiomas e definir as palavras desses idiomas antigos. Isso vai ter dar um maior entendimento do significado.

6. Use algumas traduções diferentes. Algumas são bem específicas e algumas dão uma visão geral. Checar outras traduções pode te dar diferentes pontos de vista em podem enriquecer o estudo.

7. Considere as limitações dos antigos idiomas. Os antigos não tinham todas a palavras que nós temos hoje. Portanto, existem momentos que eles tinham um certo sentido que não se traduz perfeitamente para o português. Vemos isso por exemplo com o “ruminar” da lebre, alegado erro bíblico com a palavra "gerah" que é uma palavra antiga que se refere tanto a refeição quanto a ruminação.

8. Omissões não são necessariamente erros. Com diferentes autores, nós devemos esperar omissões nas Escrituras. Eles nunca afirmaram ser uma fonte exaustiva de palavras e ações.

9. Use alguns recursos confiáveis como comentários e indexes. Eles vão abordar assuntos como manuscritos, interpretação, outros textos que parecem contradizer, significado, contexto, etc.

10. Ore e peça pela direção do Espírito Santo. De forma direta e simples, peça a Deus por ajuda. Ele pode direcionar você.

2 Timóteo 2:15 diz: "Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."

Posted on Tuesday, January 18, 2011 by Maurilo e Vivian

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Monday, January 17, 2011

segundas com termos da teologia hoje agostinho
Alegoria, método alegórico:
Alegoria é uma história em que os pormenores correspondem a um significado “oculto”, “mais elevado” ou “mais profundo”, ou o revelam. O método alegórico de interpretação bíblica supõe que as histórias bíblicas devem ser interpretadas pela busca do significado “espiritual”, para o qual o sentido literal remete.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

Posted on Monday, January 17, 2011 by Maurilo e Vivian

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Sunday, January 16, 2011


Tradução Pés Descalços

Recentemente, a necessidade de defender o cristianismo em um pequeno período de tempo me apareceu. Eu estava em uma discussão com uns conhecidos e me foi pedido para fazer um esboço do porque eu acreditava no que acreditava, mas estávamos com pouco tempo então eu só tinha 15 minutos. Ainda bem que eu tenho tido acesso a recursos maravilhosos que me permitem memorizar alguns argumentos rápidos, porém úteis.

Esse post tem a intenção de prover para outros cristãos uma defesa para suas crenças, que eles podem memorizar e compartilhar com outros. Note que o estudo não pode parar aqui. A maioria das pessoas não será convencida pelo esboço básico aqui. O objetivo desse post é prover um trampolim para discussão e manter as pessoas engajadas na idéia que Deus existe e Jesus é Senhor. Cada sessão tem a intenção de fluir diretamente para a próxima. Eu gostaria de encorajar meus companheiros cristãos a memorizar uma “defesa da fé” desse mesma maneira, para que possam estar preparados com a razão da esperança que está neles (1 Pedro 3:15).


Esses argumentos são necessariamente curtos e simples devido as restrições de tempo, mas eles ofereçam uma curta defesa que, esperamos, irão incentivar futuras conversações (novamente, não se esqueça de fazer mais pesquisas!). Greg Koukl diz que não precisamos convencer uma pessoa logo de cara – só precisamos “colocar uma pedra em seu sapato” para que possamos manter a discussão em continuidade. Como sempre, a mais poderosa apologética é uma vida de oração, que reflete Cristo. Que o Espírito Santo possa guiar todos vocês.

1. Deus Existe (7 minutos)

Existem muitas razões para acreditar que Deus existe. Deixe-me compartilhar algumas:

Argumento Cosmológico de Kalam

1) Tudo o que veio a existência tem uma causa

2) O universo veio a existência

3) Portanto o universo tem uma causa.

É intuitivamente óbvio que 1) é verdade. As coisas simplesmente não aparecem do nada para a existência. 2) segue a partir de descobertas científicas modernos como Big Bang, que indicam um único início cosmológico. 3) segue a partir do modus ponens (a forma mais básica de argumentação) de 1 e 2. Esse argumento mostra uma causa transcendente do universo. Essa causa também deve ser pessoal porque trouxe o universo à existência em algum momento, o que requer escolha. Escolhas só podem ser feitas por pessoas, então essa entidade é pessoal. (Veja William Lane Craig em “On Guard”, link abaixo para mais informações.)

O Argumento Moral

4) Se existem valores morais objetivos, então Deus existe

5) Valores morais objetivos existem

6) Portanto, Deus existe.

“Valores morais objetivos” aqui signific que os valores morais são verdade não importando o que alguém pense sobre eles. Por exemplo, “assassinato é errado” continuaria sendo errado mesmo se todos os seres humanos pensassem que o assassinato fosse o caminho para se alcançar grande felicidade e o encorajasse como um atividade extracurricular para adolescentes. Mas a única maneira de se acreditar que valores morais objetivos existem é conceder a existência de Deus, porque leis objetivas requerem um legislador objetivo.

Sem Deus, no entanto, valores morais se reduzem para “Eu não gosto disso.” Parece ridículo acreditar que assassinato é errado só porque não gostamos disso. É algo verdadeiramente errado em relação ao assassinato que o torna errado. Aquilo que o faz errado, novamente, são os mandamentos de um Legislador: Deus. As pessoas tem uma sensação de objetividade moral construída dentro delas, o que sugere tanto a existência de valores morais objetivos quanto um Deus que os trouxe à existência. (Veja Craig “On Guard” e C. S. Lewis, “Cristianismo Puro e Simples”.)

2. Cristianismo é Único (3 minutos)

As religiões não são todas as mesmas:

1) Muitas religiões possuem afirmações sobre a verdade contraditórias. (Algumas formas de budismo dizem: Deus não existe; o Cristianismo argumenta: Um Deus existe; Hinduísmo afirma: existem muitos deuses)

2) Mesmo entre as religiões teístas existem afirmações contraditórias (Cristianismo: Jesus é Deus; Judaísmo: Jesus não é Deus; Islamismo: Maomé é o profeta; Cristianismo: Maomé não é o profeta; Judaísmo: Maomé não é o profeta; Islamismo: Jesus não é Deus; etc.).

3) A Lei da Não-Contradição (contradições reais como “círculos quadrados” ou “solteiros casados” não podem existir e não são reais) nos mostra, portanto, que todas essas religiões não podem ser verdadeiras.

4) O Cristianismo é único no sentido que sua afirmação religiosa central é uma afirmação histórica: que a pessoa Jesus Cristo morreu e ressuscitou dos mortos. Esse é um evento histórico que pode ser investigado assim como qualquer outro evento histórico. Porém, a exploração desse evento nos leva a conclusão que...

3. Jesus é Deus (5 minutos)

1) Os Evangelhos são confiáveis. Eles demonstram vários critérios para verdades históricas: atestação múltipla (quatro Evangelhos contando a mesma história, mas com suficientes diferenças significativas para demonstrar que eles não copiaram um do outro), princípio do constrangimento (os autores dos Evangelhos incluíram detalhes que seriam constrangedores para eles ou culturalmente, como o fato de mulheres serem as primeiras a testemunharem o Cristo ressurreto em uma cultura em que mulheres não eram confiáveis), os escritores morreram por suas crenças em eventos históricos (enquanto muitos fiéis religiosos morrem por suas crenças, parece incomensurável que os escritores cristãos dos Evangelhos iriam sofrer voluntariamente mortes horrendas por coisas que eles inventaram – que é o que as teorias alternativas argumentam), etc. (Veja Strobel, “Em Defesa de Cristo”)

2) Jesus fez afirmações divinas “Eu e o Pai somos um” João 10:30; “Antes de Abraão existir, eu sou” João 8:58; etc.

3) O milagre da ressurreição é uma confirmação de Deus das afirmações de divindade de Jesus. Se os evangelhos são confiáveis (por 1), então Jesus é divino.

Conclusão

Existem boas evidências para se acreditar que Deus existe. Existem outros argumentos que poderiam ser apresentados, como o teleológico, ontológico, transcendente, argumento a partir de experiências religiosas e outros. Também vimos que nem todas as religiões podem estar certas. Além disso, existem boas razões para acreditarmos que os Evangelhos são confiáveis e que Jesus afirmou que era Deus e que teve suas afirmações autenticadas pelo próprio Deus na ressurreição de Jesus.

Lembre-se, isso não chega nem perto de uma completa defesa do Cristianismo. É simplesmente uma defesa condensada, fácil de lembrar projetada para estar pronta para aqueles momentos em que o Espírito Santo colocar as pessoas no seu caminho. Precisamos fazer mais pesquisas, oferecer mais argumentos e continuar a testemunhar enquanto o Espírito Santo trabalha através do nosso testemunho. Essa defesa não é de forma alguma uma apologética total; ela tem por intenção ser apenas uma introdução para gerar futuras conversações. Sempre tenha a razão da esperança.

Leitura

Se você está interesse em ler mais sobre esses tópicos, eu recomendo:

1) No meu site (em inglês), leia os posts sobre a existência de Deus: aqui.

2) On Guard, por William Lane Craig – uma introdução de nível básico das várias idéias discutidas aqui.

3) Em Defesa de Cristo, por Lee Strobel – um livro maravilhoso que aborda muitos assuntos do cristianismo histórico. Apresenta evidência para a historicidade do Evangelho e a divindade de Jesus.

4) Cristianismo Puro e Simples, por C. S. Lewis – um clássico cristão, essa obra é uma fantástica defesa do cristianismo. C. S. Lewis é um escritor magistral e eu recomendo muito as suas obras.

Posted on Sunday, January 16, 2011 by Maurilo e Vivian

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A Editora Fiel está oferencendo gratuitamente o livro "O Caos Carismático", do Pr. John MacArthur. Veja uma descrição abaixo do próprio site:

O que é verdadeira espiritualidade? Deus promete saúde e prosperidade a todos os crentes? Como os dons espirituais atuam? Respondendo a essas perguntas, John MacArthur faz um exame do movimento carismático e de seu efeito na igreja de Cristo. "Minha principal preocupação", afirma o autor, "é conclamar a igreja para um compromisso firme com a pureza e a autoridade das Escrituras e, por meio desse compromisso, fortalecer a unidade da igreja verdadeira". Este lançamento é uma exortação para que os leitores conheçam o que Palavra de Deus ensina acerca de milagres e revelações.

Eu recomendo a leitura desse livro tanto para os não carismáticos quanto para os carismáticos. Esse livro pode ajudar ambos os lados no debate e na busca de uma fé cristã mais bíblica e menos sensacionalista.
John MacArthur é pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, Califórnia. É um dos grandes mestres da igreja atual (até brincamos que ele é o papa evangélico) e seus ensinos são frutos de uma profunda seriedade no estudo das Escrituras.
Você pode baixar o ebook gratuitamente aqui.

Posted on Sunday, January 16, 2011 by Maurilo e Vivian

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William Lane Craig é um dos nossos filósofos favorito. Além de ser um grande pensador cristão, também é um debater magistral e bastante generoso com as idéias de seus oponentes. Ele tem feito um trabalho maravilhoso demonstrando a validade da cosmovisão cristã em um mundo cada vez mais naturalista e pós-modernista.
Um texto muito importante do Dr. Craig é O Novo Ateís e os Argumentos para a Existência de Deus, um texto que estava planejando traduzir para o portugues algum dia.
Felizmente, encontrei uma boa tradução desse texto que estou compartilhando com você abaixo. Leia esse texto com atenção. É um bom texto de introdução à vários argumentos para a existência de Deus.
Espero que você goste desse texto e seja tão útil quanto nos tem sido.

Posted on Sunday, January 16, 2011 by Maurilo e Vivian

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Friday, January 14, 2011


Eu sei que a imagem acima não tem nada a ver com o blog, mas eu achei tão engraçado.
Chuck Norris veste você! Hahaha.
Eu me lembro de uma brincadeira com a "Bíblia Chuck Norris". Na brincadeira, eles diziam que o próprio Chuck Norris cortou as árvores para fazer o papel da Bíblia com as próprias mãos!
O cara é macho...

Posted on Friday, January 14, 2011 by Maurilo e Vivian

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ateísmo adolf hitler stalin mao tse-tung assassinos
Richard Dawkns diz:
“Se o universo for apenas elétrons em genes egoístas, tragédias sem sentido... são exatamente o que deveríamos esperar, junto com uma boa sorte igualmente sem sentido. Tal universo não seria nem bom nem mau em suas intenções... o universo que observamos tem precisamente as propriedades que esperamos se, no final das contas, não existir design, nenhum propósito, nenhum bem ou mal, nada alem de uma impiedosidade cega”.1

Assim, o ateu diz que não existem verdades morais objetivas. O bem ou o mau são uma ilusão. No final das contas, só existem “elétrons e genes egoístas”.

Dado tal constatação, é fácil perceber a veracidade da declaração abaixo:

Dinesh D'Souza sobre um “fato incontestável”:
“Todas as religiões do mundo colocadas juntas não conseguiram matar em 2000 anos tantas pessoas quantas foram mortas no nome do ateísmo nas ultimas poucas décadas... ateísmo, não a religião, é a real forca por trás das mortes em massa da historia”.2

Como diria Fyodor Dostoyevsky “Sem Deus, tudo é permitido”.


1 – Richard Dawkins, River Out of Eden: A Darwinian View of Life (New York: Basic Books, 1995), 132-3

2 – Dinesh D'Souza, Atheism, not religion, is the real force behind the mass murders of history, Christian Science Monitor, acessado em 14 de Janeiro de 2011, http://www.csmonitor.com/2006/1121/p09s01-coop.html

Posted on Friday, January 14, 2011 by Maurilo e Vivian

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Wednesday, January 12, 2011

fé cega não é bíblica
Um dos principais ataques dos céticos à fé cristã é pintá-la de “cega”. A fé é cega, dizem. Você pode argumentar a vontade, mas para eles, o simples fato de ser fé, é o bastante para ser cega.
Isso é incoerente já que todos temos fé. Fé é crença. Simples assim. Exercemos fé ao andar de avião, quando pagamos um conta. Toda vez que acreditamos em algo, estamos colocando nossa fé no objeto de nossa crença. Até a crença na ciência é baseada em fé, já que muitas coisas nós (e as vezes nem os cientistas) conseguem experimentar.
Uma das coisas que atrapalha muito a defesa da idéia de fé é que muitos cristãos agem em relação à fé como se ela tivesse mesmo que ser cega. Mas isso é resultado da má instrução bíblica por parte de muitos e não depõe contra a fé cristã. No máximo, depõe contra os mestres e pastores cristãos que não estão ensinando o povo direito.
O texto abaixo coloca o último prego no caixão de uma visão sobre fé distorcida. Ele analisa o que a Bíblia diz sobre fé e nos mostra que esse conceito de fé cega é totalmente estranho ao conceito bíblico de fé.
À luz do texto, qualquer um que continuar defendendo uma idéia de fé cega (seja cristão ou cético) estará simplesmente fazendo uma má representação da fé e portanto, precisa corrigir sua visão.
Leiam, releiam, divulguem e aproveitem. Vamos apresentar uma verdadeira fé bíblica para o mundo.

Posted on Wednesday, January 12, 2011 by Maurilo e Vivian

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Tuesday, January 11, 2011

50 evidências para existência de Deus
Já que a evidência científica nos mostra que a matéria e o tempo vieram a existência quando o universo veio a existir, a primeira causa deve ser imaterial e atemporal (ambos são atributos de Deus). A primeira causa também deve ser extremamente poderosa e livre para criar. Esses atributos se encaixam perfeitamente com o teísmo: não fazem o menor sentido no ateísmo.


Do livro Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a Fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência /
Posição 177 no Kindle

Posted on Tuesday, January 11, 2011 by Maurilo e Vivian

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Monday, January 10, 2011

Deus criando universo autor do design

Paul Davies (Astrofísico Britânico): “Existe para mim um poderosa evidência que existe algo acontecendo por trás disso tudo... Parece que alguém afinou os números da natureza para criar o Universo.. A impressão do design é esmagadora”. (4)

Paul Davies: “As leis [da física] ...parecem ser o produto de um design excessivamente engenhoso... O universo deve ter um propósito”. (5)

4 – Davies, P. 1988. The Cosmic Blueprint: New Discoveries in Nature's Creative Ability To Order the Universe. New York: Simon and Schuster, p.203.
5 – Davies, P. 1984. Superforce: The Search for a Grand Unified Theory of Nature. (New York: Simon & Schuster, 1984), p. 243.

Posted on Monday, January 10, 2011 by Maurilo e Vivian

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segundas com termos da teologia hoje agostinho
Agostinho, agostinismo (354-430):
Sendo um dos maiores teólogos da história eclesiástica, Agostinho exerceu grande influência na cristandade ocidental, fazendo com que evoluísse no entendimento das doutrinas acerca da Trindade, do Pecado, da Predestinação e da Igreja. Ficou conhecido por integrar à teologia as categorias de pensamento da filosofia platônica. O agostinismo, como sistema de pensamento, essencialmente começa com a absoluta pecaminosidade (depravação) do ser humano, o que o torna incapaz de corresponder com fé diante de Deus. Com base nisso, o agostinismo afirma que Deus predestina os que receberam capacitação para se arrepender e crer.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

Posted on Monday, January 10, 2011 by Maurilo e Vivian

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Sunday, January 09, 2011


1. Os Cristãos precisam começar a usar linguagem cognitiva e não somente linguagem da fé.

Os Cristão precisam usar termos relativos ao conhecimento, evidência, razão e pensamento, em adição à linguagem relativa a um coração tenro e relativa à fé. A Bíblia usa mais a palavra “conhecimento” do que a palavra “fé”. Os Cristão devem se tornar confortáveis com a idéia de sermos uma comunidade de pessoas instruídas e pensativas. Um Cristão pode ser instruído sem ser pretensioso ou arrogante.

Se o conhecimento “estufa”, a solução não é IGNORÂNCIA. A solução é HUMILDADE.

2. Os cristãos precisam ser ensinados em como argumentar pela fé e defender sua fé. Os Cristão precisam ser ensinados porque eles acreditam no que eles acreditam.

3. Os Cristãos precisam restaurar uma visão de Jesus Cristo como um intelectual; como uma pessoa inteligente e pensativa com conhecimento da realidade – em adição à sua santidade. Os Cristãos devem restaurar o valor da vida da mente na comunidade cristã.

A separação com a sociedade contemporânea é fundamentalmente um choque de visões de mundo – entre aqueles que acreditam em um Deus transcendente e aqueles que acreditam que ciência é o único caminho para a realidade e o mundo físico é tudo o que existe

Nesse contexto, os Cristãos não podem arcar com a propagação de nossa religião baseada na afirmação que funciona, que fala ao coração e que você deve acreditar nela com um ato de fé cega. Os Cristãos devem restaurar a nossa mensagem como baseada no conhecimento da realidade. Uma pessoa pode saber que Deus existe – ela não precisa apenas acreditar que Ele existe.

Adaptado de uma mensagem entitulada Love Your God with All Your Mind /Ame o Seu Deus com toda a sua mente/

O Cristão espiritualmente maduro é uma pessoa sábia. E uma pessoa sábia tem a experiência e as habilidades necessárias para viver uma vida exemplar e para abordar os assuntos atuais de uma forma responsável, atrativa e que traz honra a Deus. A sabedoria é fruto de uma vida de estudo e desenvolvimento da mente. Sabedoria é a aplicação do conhecimento ganho através do estudo tanto da Sua Palavra quando da Sua verdade revelada na criação. Se vamos ser sábios, pessoas espirituais preparadas para ir de encontro com a crise de nossa era, devemos ser uma comunidade que estuda e aprende, que valoriza a vida da mente. Claramente, para se tornar espiritualmente formada em Cristo – uma pessoa sábia – requer que sigamos os ensinos de Cristo nessa área crítica – e foi Ele quem nos ensinou a amar o Senhor nosso Deus com toda nossa mente (conhecimento).

(Dr J.P. Moreland, Love Your God With All Your Mind, /Ame o Seu Deus com toda a sua mente/ 1997, p. 39)

Posted on Sunday, January 09, 2011 by Maurilo e Vivian

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Friday, January 07, 2011

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George Ellis (Astrofísico Britânico): "Um ajuste fino maravilhoso acontece nas leis que fazem essa [complexidade] possível. A percepção da complexidade do que se conseguiu torna muito dificil evitar o uso da palavra 'miraculoso' sem concordar com o status ontológico da palavra.” (3)

3 – Ellis, G.F.R. 1993. The Anthropic Principle: Laws and Environments. The Anthropic Principle, F. Bertola and U.Curi, ed. New York, Cambridge University Press, p. 30.

Posted on Friday, January 07, 2011 by Maurilo e Vivian

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Thursday, January 06, 2011


A ciência nos leva por um caminho que termina na explicação naturalista para tudo o que vemos? No século dezenove, certamente parecia que a ciência estava seguindo nessa direção. O “Deus dos buracos” estava sendo encurralado cada vez mais em nichos mais fechados. No entanto, no século 20 e agora no século 21 a ciência está nos levando de volta pelo caminho do design – não pela falta de evidências científicas, mas de explicações científicas que exigem uma virada para o outro extremo – algo que a ciência não lida muito bem. Como resultado das evidências recentes em apoio ao design, muitos cientistas agora acreditam em Deus. De acordo com um artigo recente:

“Eu fui lembrado disso alguns meses atrás quando eu vi uma pesquisa na revista Nature. Ela revelou que 40% dos físicos, biólogos e matemáticos americanos acreditavam em Deus – e não somente uma abstração metafísica, mas uma deidade que tem um interesse ativo nos nossos assuntos e ouve nossas orações: o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”.(1)

O grau ao qual as constantes da física devem corresponder a um critério preciso é tanto que um número de cientistas agnósticos concluíram que deve haver um tipo de “plano sobrenatural” ou “Agencia” por trás disso. Nos próximos dias, vamos publicar algumas frases desses cientistas:

Fred Hoyle (Astrofísico Britânico): “Uma interpretação do senso comum dos fatos sugere que um super intelecto brincou com a física, assim como com a química e com a biologia, e não existem forças cegas dignas de citação na natureza. Os número resultantes dos cálculos a partir dos fatos me parecem tão esmagadores que colocam essa conclusão além do questionamento”.(2)

1 – Jim Holt. 1997. Science Resurrects God. The Wall Street Journal (December 24, 1997), Dow Jones & Co., Inc.
2 – Hoyle, F. 1982. The Universe: Past and Present Reflections. Annual Review of Astronomy and Astrophysics: 20:16.

Posted on Thursday, January 06, 2011 by Maurilo e Vivian

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Tenho trabalhado com evangelismo por mais de 10 anos. Mas poderia dizer que, de certa forma, meu ministério sempre foi evangelismo ou relacionado com evangelismo. Eu me lembro de, mesmo como Testemunha de Jeová, estar me preparando para compartilhar “as boas novas do Reino de Jeová”. Depois, quando me converti ao verdadeiro cristianismo, uma das primeiras atividades que me envolvi foi o evangelismo do 15 de Novembro (não tão logo, já que me converti em janeiro). Tentei um pouco me envolver com música, o que até obtive um certo êxito, mas logo fui para o ministério de teatro Grupo Mensagem e grande parte das apresentações eram fora da igreja. Era uma forma de apresentar o evangelho sem me envolver diretamente com as pessoas. Alguns anos depois e em outra igreja, me envolvi com a Jocum e mergulhei diretamente no evangelismo. E isso já faz mais de 10 anos.
Em toda essa jornada, o foco sempre foi no “fazer evangelismo”. Como sair pra rua, como abordar as pessoas. O que falar? O que não falar? Resumidamente: como aplicar o evangelismo à minha vida?
Essa é uma pergunta importante, sem a menor sombra de dúvidas. As pessoas sempre me perguntam sobre isso quando falamos sobre evangelismo. Mas pouca gente nesses anos já me perguntou sobre “a teologia do evangelismo”. Existe interesse na aplicação. Mas poucos percebem que antes da aplicação, vem o conhecimento.
Trabalhei com muitos missionários, de vários países, de muitos ministérios. Poucos demonstravam essa preocupação. Talvez isso tenha a ver com um certo desdém que o movimento evangélico tem em relação à teologia. Muitos a consideram como uma forma de “racionalizar” a fé. Eu também já pensei assim. Talvez também tenha algo a ver com um hábito da igreja do entender a Bíblia como um grande livro de aplicações, com textos soltos (versículos) que possuem aplicações imediatas sem grande reflexão. Eu também já pensei assim. Seja qual for a razão, essa falta de pensamento teológico em relação ao evangelismo trabalha contra o próprio empreendimento do evangelismo.
Mas evangelismo não é só falar para as pessoas “Jesus te ama” e “você pode aceitar Jesus em seu coração” fazendo a “oração do pecador”? Não, evangelismo não é só isso. É muito mais do que isso.
A teologia é essencial para o evangelismo. A teologia motiva, dirige e sustenta o cristão na hora de compartilhar sua fé.
Ela motiva quando nos diz porque devemos evangelizar. Muitos não se preocupam em pregar o evangelho simplesmente porque ignoram (ou querem ignorar) o destino final daqueles que morrem em seus pecados (Hebreus 10:31; Marcos 9:47). Nos motiva quando nos comanda a pregar o evangelho (Mateus 28:19; Marcos 16:15 e outros), quando nos informa que há alegria no céu em relação ao pecador que se converte (Lucas 15:7), quando nos diz que aqueles que amam Jesus obedecem seus mandamentos (João 14:21).
A teologia nos dirige no evangelismo quando nos informa sobre o que é a salvação (2 Coríntios 5:21), do que somos salvos (Romanos 1:18), por quem somos salvos (Atos 13:23), para o que somos salvos (2 Timóteo 4:18) e como devemos responder a essa salvação (1 Pedro 4:10). Nos dirige quando declara que a Lei do Senhor é perfeita e converte a alma (Salmo 19:7) e nos mostra que quem converte o ser humano não somos nós, mas o Espírito Santo (João 16:8). Nos dirige prevenindo o erro na apresentação do evangelho (Gálatas 1:7).
E ela nos sustenta quando declara quem é Deus (Deuteronômio 6:4), quem é Jesus (Mateus 16:16), quais são as nossas crenças (1 Pedro 3:15) e nos guarda de ser enganados. Nos sustenta quando nos defende de crenças erradas e nos dá confiança para proclamar a mensagem do evangelho (Romanos 1:16).
Só poderemos ter uma correta aplicação do evangelismo quando tivermos crenças corretas em relação ao cristianismo. Sem teologia, o evangelismo é fraco, supérfluo e ineficaz. Causa medo, insegurança e desinteresse naqueles que deveriam fazê-lo.
A crença correta, leva a prática correta. Uma teologia correta, leva a um evangelismo correto.
Se você quer ser um servo melhor, que maneja bem a Palavra da verdade (2 Timóteo 2:15), prepare-se. Estude teologia e leve essa teologia para a rua.
Quero terminar com uma frase de J. I Packer sobre esse assunto. A relação de dependência entre teologia e evangelismo. Um precisa do outro.


“Evangelismo e teologia na maioria das vezes andam em caminhos separados e o resultado é uma grande perda para ambos. Quando a teologia não é mantida no curso pelas demandas da comunicação evangelística, ela cresce abstrata e especulativa, desobediente em seus métodos, teórica em interesse e irresponsável em sua postura. Quando o evangelismo não é fertilizado, alimentado e controlado pela teologia, se torna uma performance estilizada buscando seus efeitos através de habilidades manipulativas ao invés do poder da visão e da força da verdade. Tanto a teologia quanto o evangelismo, de forma importante, se tornam irreais, falsos à própria natureza que Deus lhes deu; toda a verdadeira teologia tem uma impulsão evangelística e todo verdadeiro evangelismo é teologia em ação.”

Posted on Thursday, January 06, 2011 by Maurilo e Vivian

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