Todos os meses, alguma reportagem anuncia um novo programa de computador com “organismos vivos cibernéticos” que provam como a vida evoluiu na Terra. Estas simulações mostram frequentemente como a vida em forma artificial se reproduz, cresce e muda ao longo de várias gerações. Os algoritmos por trás dessas criaturas podem ser bastante complexos, em um esforço para ser o mais próximo quanto possível do “mundo real”.
Mas o que provam esses programas? Por um lado, é sempre importante lembrar que qualquer programa de computador reflete os preconceitos e os pressupostos do programador. Na maioria dos casos, esses programadores assumem que a evolução é verdade, e seus ambientes artificiais refletem isso. Além disso, muitos programas têm objetivos e pontos de referência, algo que não é verdade na suposta evolução darwiniana. Os programadores não fazem um programa sem limites determinados e orientações que direcionam o que o programa pode e não pode fazer. Eles fazem o programa com um objetivo em mente.
Finalmente, a maior ironia de todas é que estes programadores brilhantes, que estão tentando provar que a vida evoluiu sem inteligência, usam do máximo do poder do cérebro na criação desses organismos sofisticados artificiais. Tenha isso em mente quando eles declaram que isso prova que a vida surgiu por pura seleção natural sem uma inteligência.