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Aos 50 anos, morre um dos maiores ícones da música pop, Michael Jackson. É estranho saber de sua morte. Ele fazia parte daquelas pessoas que você nunca pensa que vai morrer. Talvez porque dá para contar um pouco da história de nossas vidas através de suas músicas, ou no mínimo usá-las para contar a passagem do tempo. Talvez dançando Thriller, ou Bad, ou jogando Moonwalker. Pelo menos até a primeira metade da década de 90, Micahel Jackson e sua música possuíam uma grande influência em todos nós. E para aqueles que cresceram ouvindo suas músicas, puxa vida, como estamos ficando velhos!
E a sociedade Torre de Vigia, o braço formal das Testemunhas de Jeová, perde o seu mais ilustre membro. Na verdade, ele já não era uma testemunha há muito tempo, pois foi convidado a se retirar da organização depois de Thriller. Ele já estava tendo problemas com a organização pois possuíam problemas óbvios relativos ao trabalho de proselitismo. Suas roupas e linguagem estavam desagradando ao Corpo Governante, e traziam mais mau do que bem para a imagem da instituição. Após Thriller e suas óbvias referências ao ocultismo, ele redigiu uma carta solicitando sua desassociação das Testemunhas de Jeová. Ao invés de ser expulso, ele se desligou. Segundo informações da época, foi um acordo para evitar a sua expulsão. Para uma Testemunha de Jeová (falo com conhecimento de causa, fui uma Testemunha de Jeová militante até me converter ao cristianismo), sair por conta própria é menos desonroso do que ser expulso, mas o efeito é o mesmo. A partir do momento que ele é desassociado, nenhuma Testemunha de Jeová poderá falar novamente com ele. Mesmo sua mãe, suas irmãs, que são praticantes poderiam falar com ele, a não ser em caso de extrema necessidade. E acredito que isso de alguma forma o afetou, pois em um artigo sobre religião, Michael escreveu: “Domingo era meu dia de 'pioneiro', o termo usado para o trabalho missionário que as Testemunhas de Jeová fazem. Nós passávamos o dia nos subúrbios da Carolina do Sul, indo de porta em porta ou dando voltas no shopping, distribuindo nossas revistas Sentinela. Eu continuei meu trabalho por anos e anos após o início da minha carreira”.
Nos anos 80, Michael tinha de se disfarçar para poder fazer seu prazeroso trabalho de pioneiro. Mas após Thriller, tudo acabou.


Nos últimos anos, corria entre as Testemunhas de Jeová a informação que ele estava visitando alguns Salões do Reino perto de sua casa. Mas, ninguém deveria lhe dirigir a palavra!
Por ter passado um tempo no Bahrein a convite do xeique Abdullah, Michael pagou pela construção de uma mesquita, o que levou muitos a postular sua conversão ao islamismo. Mas aparentemente, foi por uma questão de gratidão, não de conversão.
Não sabemos muito sobre as circunstancias da morte de Michael Jackson, esperamos sinceramente que ele tenha se arrependido e colocado sua fé em Jesus Cristo; que tenha abandonado suas crenças como Testemunha de Jeová, e tenha se voltado para o único e verdadeiro Deus.
As Testemunhas acreditam que não existe o inferno, que somos aniquilados assim que morremos. Crêem que Jesus Cristo não é Deus, mas um deus inferior, criado por Jeová. Pregam que ele e o arcanjo Miguel são a mesma pessoa. Que Cristo não é nosso mediador, mas somente dos 144 mil. Não morreu na cruz, mas em uma estaca.
Se Michael Jackson ainda manteve algumas dessas crenças, agora ele sabe o quanto elas são falsas.
Esperamos que esse não seja o caso. Mas independente disso, devemos continuar pregando o evangelho a todas as pessoas, inclusive as Testemunhas de Jeová. Elas estão presas a uma seita terrível, que controla cada aspecto da sua vida e da sua forma de pensar. Precisam ser libertas desse engano.
Sou grato a Deus por ele ter me libertado desse engano.